No fim da noite desta segunda-feira (3), a sonda chinesa Chang’e-6 deixou a superfície da Lua com amostras de seu lado oculto. Ela está rumando de volta à Terra com rochas e solo de nosso satélite natural.
As informações, dadas pela Agência de Notícias Xinhua, dão conta ainda de que o ascensor da sonda decolou na manhã de terça-feira (4), horário de Pequim, e entrou em órbita predefinida ao redor da Lua, conforme dados da Administração Espacial Nacional da China (CNSA, na sigla em inglês).
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- Como o Olhar Digital noticiou, a sonda chinesa pousou com sucesso na Lua no sábado (1) e começou a coletar as amostras;
- Conforme a CNSA, a sonda guardou as amostras em contêiner dentro de seu ascensor;
- Então, o contêiner será transferido para uma cápsula de reentrada na órbita da Terra, que se espera retornar ao nosso planeta na Mongólia Interior, por volta de 25 de junho;
- Segundo a Xinhua, a Chang’e-6 pousou na Bacia Polo Sul-Aitken, cratera de impacto na Lua que existe há mais de quatro bilhões de anos. Ela possui 13 quilômetros de profundidade e diâmetro de 2,5 mil quilômetros;
- Vale ressaltar que missões no lado oculto da Lua são mais difíceis, pois, justamente por não estar voltado para a Terra, exige satélite retransmissor para manter as comunicações, sem contar que o terreno é (ainda mais) acidentado, dificultando pousos.
Apesar da necessidade de satélite retransmissor para comunicação com a Terra no lado oculto da Lua, a Chang’e-6 teve autonomia aprimorada, de modo a depender menos do Queqiao-2, satélite de retransmissão chinês, além do suporte terrestre, disse Huang Hao, especialista espacial da China Aerospace Science and Technology Corporation (CASC), à agência de notícias estatal.
A Xinhua disse que, após as coletas, o módulo de aterrissagem desfraldou a bandeira da China no satélite natural e retornou com ela.
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