As máscaras faciais contra vírus ganharão substituto com design atualizado. Pesquisadores da Universidade de Michigan (EUA) criaram dispositivo em formato de capacete que protege usuários de vírus transportados pelo ar sem cobrir o rosto.

A invenção foi batizada de Dispositivo de Proteção Vestível para Trabalhadores e já está sendo comercializada em versão para trabalhadores de fábricas. Um modelo menor e mais confortável está sendo desenvolvido para consumidores usarem no dia-a-dia.

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Máscara invisível já está sendo testada em trabalhadores de fábricas (Foto: Divulgação/Universidade de Michigan)

Máscara protege contra vírus usando cortina de ar

  • O design da máscara consiste em fileira de saídas de ar direcionadas para baixo, alojadas em viseira na parte frontal de um capacete;
  • De cada extremidade, mangueiras vão até uma mochila de 4,5 kg que contém bateria, sistema de tratamento de ar e módulo de plasma não-térmico;
  • Assim que a máscara é ativada, as saídas de ar produzem cortina de ar que flui para baixo e protege o rosto do usuário contra vírus;
  • Com essa estrutura, a “máscara” é capaz de matar vírus transportados pelo ar usando gás ionizado criado pela mochila em temperaturas baixas.

Veja demonstração do funcionamento:

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Testes comprovaram eficácia da máscara contra vírus

Testes mostraram que, se o ar não fosse esterilizado, o dispositivo impediria que 99,8% dos vírus chegassem ao rosto do usuário. Com o plasma gerado na mochila, a proteção é de 100%.

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Atualmente, a tecnologia está sendo usada em fábricas de processamento de aves no Michigan (EUA), onde os funcionários podem contrair vírus dos animais.

Antes, os trabalhadores usavam máscaras de papel comuns, mas que dificultavam conversar uns com os outros ou fazer leitura de lábios em meio ao barulho da fábrica. Elas também os colocavam em risco quando precisavam abaixá-la para comer ou beber água.

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Comercialização da máscara deve chegar ao público geral

Por enquanto, as máscaras estão sendo comercializadas pela Taza Aya, do professor líder do estudo Herek Clack. Segundo o New Atlas, a produção de uma versão mais “elegante” está em andamento para consumidores.