A Microsoft começou a soltar amostras de resumos feitos por inteligência artificial (IA) em buscas no Bing. De forma parecida ao “Resumo de IA” lançado pelo Google em maio, as informações compiladas pela máquina aparecem logo no topo da pesquisa feita pelo usuário.

Agora, a má notícia para curiosos e early adopters: no momento, os resumos feitos por IA aparecem apenas a “uma pequena porcentagem das consultas dos usuários” do Bing, segundo uma postagem colocada no blog da Microsoft na quarta-feira (25).

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O post da Microsoft dá uma ideia da cara do novo recurso e como ele funciona ao mostrar alguns resultados de buscas feitas no Bing.

Além do resumo escrito pela IA, o buscador da Microsoft fornecerá links para as principais fontes usadas pelos modelos de linguagem na hora de garimpar as informações. Veja abaixo:

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Captura de tela de resumo feito por IA no Bing
Resumo feito por IA aparece no topo da busca no Bing, seguido por contextualização e ao lado de lista tradicional de links (Imagem: Microsoft)

Os resultados da busca também terão uma seção de informações relacionadas a ela. Por exemplo: a busca “quanto tempo vivem os elefantes” teve o resumo principal, seguido por vídeos com informações sobre fatores que impactam a longevidade dos animais em questão.

Ao lado do resumo feito pela IA e a contextualização dele fica a lista tradicional de links. Em essência, é bem parecido ao “Resumo de IA” do Google. Mas a Microsoft frisou o seguinte no post:

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“Estamos implementando isso lentamente e vamos seguir nosso ritmo, obter feedback, testar e aprender, e trabalhar para criar uma ótima experiência antes de disponibilizar isso mais amplamente.”

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Google mostra cada vez menos resultados gerados por IA nas buscas

Enquanto a Microsoft experimenta implementar IA no Bing aos poucos, o Google recua da sua ofensiva. Um estudo recente revela que o motor de buscas da empresa tem mostrado cada vez menos resultados gerados por IA.

Google lançou “Resumos de IA” em maio, mas recurso deu tropeços graves (Imagem: Reprodução/YouTube/Google)

Os dados coletados pela empresa BrightEdge sugerem uma queda de 11% em primeiro de junho para apenas 7% no fim do último mês. Antes, o percentual era de 84%, sugerindo que a companhia reduziu drasticamente a “interferência” da tecnologia.

A redução veio após relatos de resultados bizarros entregues pelos “Resumos de IA” do Google – por exemplo: sugerir colocar cola em pizza e comer pedras.