A Neuralink implantou um chip cerebral num segundo paciente. É o que disse o dono da empresa, Elon Musk, durante um episódio de oito horas (sim, você leu certo) no qual conversa com Lex Fridman, pesquisador do MIT.

No entanto, Musk deu informações vagas sobre o segundo teste do chip em humanos. Uma delas foi que o paciente em questão tem uma lesão na medula espinhal semelhante à de Nolan Arbaugh, primeiro paciente a receber o Neuralink. Outra foi que correu tudo bem.

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“Não quero dar azar, mas parece que correu extremamente bem com o segundo implante. Há muito sinal, muitos eletrodos. Está funcionando muito bem”, disse Musk no podcast.

Elon Musk falando em podcast
Elon Musk falou (vagamente) sobre segundo implante de chip da Neuralink em podcast (Imagem: Lex Fridman/YouTube)

A boa notícia para quem tem pressa: Fridman postou os tópicos e a minutagem da conversa no X (que também é de Musk, diga-se). A conversa toda está disponível no canal de Fridman no YouTube.

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(Está tudo em inglês, claro. No X, você consegue traduzir a postagem. Mas o vídeo no YouTube traz legendas automáticas apenas em inglês.)

Aliás, o pesquisador também conversou com Arbaugh no podcast. Além dele, participaram da conversa o COO e presidente da empresa, DJ Seo, o neurocirurgião-chefe Matthew MacDougall e o líder de software de interface cerebral, Bliss Chapman.

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Leia mais:

A startup de neurotecnologia Synchron desenvolve um modelo de implante cerebral à la Neuralink para ajudar pacientes com paralisia a controlar aparelhos com a mente. E a empresa anunciou recentemente que modelos de inteligência artificial (IA) da OpenAI facilitaram a comunicação deles.

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Paciente com implante cerebral da rival da Neuralink usando interface com tecnologia da OpenAI
Paciente com implante cerebral da Synchron analisa respostas geradas por IA da OpenAI (Imagem: Synchron)

Por meio de implantes cerebrais, a interface desenvolvida pela startup faz o seguinte: primeiro, recebe entradas de texto, áudio e imagens; depois, gera prompts que pacientes podem usar para enviar mensagens.

Atualmente, os modelos da OpenAI são os que melhor atendem às necessidades dos pacientes. Mas o CEO da Synchron, Thomas Oxley, disse que as empresas não estão numa parceria exclusiva.