Uma guerra cibernética, também conhecida como conflito cibernético ou ciberguerra, ocorre no mundo virtual criado pelos computadores e pelas redes que os conectam. Ela envolve o uso de máquinas, da internet e de outras tecnologias digitais para atacar ou se defender contra sistemas e redes.

A guerra cibernética mudou completamente os conflitos contemporâneos, afetando a segurança nacional e a infraestrutura tecnológica em todo o mundo. Os ataques interrompem as funções essenciais de outras nações, geralmente visando sistemas de computadores do governo, redes financeiras e infraestrutura civil.

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Guerra cibernética: o que é e como funciona?

O avanço da tecnologia na era digital tornou a guerra cibernética mais relevante, pois ela é usada para prejudicar sistemas cruciais, disseminar desinformação, e perturbar a economia e a sociedade.

Hacker via Boitumelo/Unsplash
Hacker via Boitumelo/Unsplash

A guerra cibernética normalmente envolve uma nação que realiza ataques cibernéticos a outro. Em alguns casos, no entanto, os ataques são realizados por organizações terroristas ou agentes não estatais que buscam promover hostilidade.

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O que é guerra cibernética?

Uma ciberguerra consiste na implantação estratégica de ataques cibernéticos por uma nação ou organização internacional para atingir a segurança nacional, a infraestrutura civil ou a infraestrutura cívica de outro país.

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A guerra cibernética normalmente é definida como um conjunto de ações tomadas para atacar os sistemas de rede de computadores de países ou instituições. A intenção desses ataques é interromper, danificar ou destruir a infraestrutura por meio de vírus ou ataques de negação de serviço (DoS). 

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Imagem: AntonKhrupinArt/Shutterstock

Esses conflitos cibernéticos podem ter consequências significativas, incluindo danos financeiros, perda de informações confidenciais e interrupção da infraestrutura essencial, como redes de energia, sistemas de transporte e redes de comunicação.

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Guerra cibernética: exemplos

A guerra cibernética pode assumir várias formas, mas todas elas envolvem a desestabilização ou a destruição de sistemas essenciais. O objetivo é enfraquecer o país-alvo, comprometendo seus sistemas principais.

Espionagem

São vários os exemplos de guerras cibernéticas na história recente, mas não há uma definição universal e formal de como um ataque cibernético pode constituir um ato de guerra. Abaixo estão alguns dos principais tipos de ataques de guerra cibernética:

A espionagem na guerra cibernética refere-se ao monitoramento de outros países para roubar informações confidenciais. Isso pode envolver o uso de malware ou ataques de phishing para comprometer sistemas de computadores confidenciais e extrair suas informações para vazamento de dados. 

Hacker
Imagem: Syda Productions/Shutterstock

Ataques de propaganda

Tentativas de controlar os pensamentos e opiniões das pessoas que vivem em um país-alvo ou que lutam por ele. A propaganda pode ser usada para expor segredos indesejados, espalhar mentiras para fazer com que as pessoas percam a confiança em seu país. Essas táticas são usadas, principalmente, para influenciar eleições ou golpes.

Ataques à economia

A maioria dos sistemas econômicos modernos opera por meio de computadores. Assim, os invasores podem atacar redes de computadores atrelados a esses sistemas – como mercados de ações, sistemas de pagamento e bancos. Essas ações visam roubar dinheiro ou impedir que as pessoas tenham acesso aos fundos de que precisam.

Outros exemplos

Como mencionado, os ataques de negação de serviço são bastante usados nas guerras cibernéticas. Eles envolvem a sobrecarga de uma rede ou site com tráfego ou solicitações, tornando-o indisponível para usuários legítimos.

Além disso, os ataques man-in-the-middle envolvem a interceptação e a alteração da comunicação entre duas partes sem o conhecimento delas. Os ataques de ransomware, por sua vez, envolvem a criptografia dos arquivos da vítima e a exigência de um pagamento para restaurar o acesso.