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Na madrugada de segunda-feira (19), um iate de luxo naufragou na costa da Sicília (Itália), com 22 pessoas a bordo. Entre eles, o bilionário Mike Lynch, conhecido como “Bill Gates do Reino Unido”, sua esposa e filha.
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Ele estava celebrando a absolvição de sua empresa de softwares, a Autonomy, de um processo que a acusava de fraude. Até o momento, seis corpos foram recuperados e 15 pessoas foram resgatadas com vida. Tudo indica que o navio foi vítima de uma tromba d’água.
A equipe acionada para trabalhar nas buscas dos destroços vem enfrentando vários desafios. Como a embarcação afundou pouco mais de 50 m, os mergulhadores só conseguem permanecer embaixo d’água de oito a 12 minutos.
Além disso, a posição na qual o navio ficou deixou os corredores estreitos, além de várias peças de mobília e detritos atrapalhando o trabalho.

Por conta disso, a guarda costeira italiana está utilizando robôs para auxiliar nas buscas, como drones subaquáticos e um veículo operado remotamente (ROV). No X, a instituição aformou que “oito mergulhadores GC foram empregados com ajuda de um veículo controlado remotamente (ROV)”.
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Como funciona o robô usado no naufrágio do iate na Itália
- O ROV são controlados remotamente por um joystick, similar a um videogame;
- Segundo a guarda costeira da Itália, os socorristas do ROV que foram mobilizados só conseguem ir a até 300 m abaixo do nível do mar e navegar por até sete horas;
- Mas, como lembra o Metro, alguns modelos alcançam mais de 4,5 quilômetros no oceano, usados com frequência em busca e salvamento, em exércitos e na inspeção de tanques de usinas nucleares;
- O ROV costuma se mover a cerca de 5 km/h, variando, em peso, de 3 kg a milhares de quilos;
- A maioria deles vem com câmera e luzes para transmitir imagens ao não de onde ele foi lançado. O modelo usado na Sicília tem até uma pinça, chamada de braço manipulador.
Segundo a guarda costeira italiana, “o dispositivo implantado pela guarda costeira visa fornecer elementos úteis e oportunos para reconstruir a dinâmica do acidente”.
As imagens e vídeos captados pelo ROV estão sendo encaminhadas À cidade de Termini Imerese (Itália), que se localiza a leste de onde o iate afundou.
Outra ferramenta que poderá ser utilizada pelas autoridades italianas é um drone subaquático. Eles têm o mesmo princípio dos drones aéreos, ou seja, possuem hélices e motores, mas são adaptados para atuar debaixo d’água.
São operados remotamente em uma estação de controle localizada na superfície. São equipados com sensores, câmeras e outros instrumentos que permitem a coleta de dados. A vantagem deles é que são menores que os ROVs, podendo adentrar espaços ainda menores, mas não são dotados de braços robóticos, que auxiliam os ROVs na retirada de obstáculos, por exemplo.
