Nos próximos dias, o campo magnético da Terra deve permanecer estável, já que nenhuma ejeção de massa coronal (CME) está direcionada ao nosso planeta. No entanto, várias explosões no Sol liberaram jatos de plasma na direção de Vênus.

De acordo com a plataforma de meteorologia e climatologia espacial Spaceweather.com, no domingo (1º), uma explosão ocorreu atrás do membro sudeste do Sol, gerando uma impressionante CME, que está em rota para Vênus, onde deve chegar na terça-feira (3).

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Mancha solar explodindo na direção de Vênus. Crédito: SDO/SOHO

Sobre as explosões solares:

  • As erupções acontecem quando os poderosos campos magnéticos dentro e ao redor do Sol se reconectam;
  • Eles geralmente estão associados a regiões ativas, muitas vezes vistas como manchas solares, onde os campos magnéticos são mais fortes;
  • As explosões são classificadas pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) de acordo com sua força – as menores são da classe B, seguidas por C, M e X;
  • Semelhante à escala Richter para terremotos, cada letra representa um aumento de dez vezes na produção de energia;
  • Portanto, um X é 10 vezes mais forte que um M e 100 vezes um C;
  • Dentro de cada classe de letras, há uma subescala de 1 a 9;
  • Enquanto as explosões de classe C são muito fracas para afetar visivelmente a Terra, as de classe M podem causar breves apagões de rádio nos polos e pequenas tempestades de radiação que podem colocar em risco os astronautas;
  • Embora X seja a última letra na classificação, existem explosões mais de 10 vezes a potência de um X1, então as erupções de classe X podem ir acima do nível 9. 
Observatório de Dinâmicas Solares (SDO) da NASA registrou a explosão solar ocorrida neste domingo (1º). Crédito: SDO/AIA

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Este será o terceiro impacto consecutivo em Vênus, com cada um deles erodindo um pouco mais a fina camada de nuvens desprotegidas do planeta.

Do ponto de vista da Terra, a explosão foi registrada como uma erupção solar de classe M5.5, mas sua intensidade real pode ter sido de classe X (o tipo mais potente), já que o local da explosão estava oculto pelo Sol. 

Atualmente, uma nova e complexa mancha solar está emergindo no membro sudeste do astro, possivelmente a mesma responsável pela explosão anterior, agora se voltando para a Terra.