Sabe o que é mais fascinante do que um robô humanoide? Um robô humanoide de 2ª geração! Veja o caso da chinesa Fourier Intelligence, de Xangai. O seu primeiro modelo, o GR-1, foi concebido para suprir a escassez de mão de obra na área da saúde.
À época, a empresa ganhou destaque na imprensa por anunciar uma produção em massa do modelo. Agora, o GR-2 apresenta melhorias em quase todos os aspectos. Ele é maior, mais inteligente e possui mãos ‘quase humanas’, que são extremamente importantes na realização de tarefas delicadas.
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O GR-2 também é muito mais… bonito. Seu acabamento é claramente superior em relação ao antecessor. E, apesar da cor metálica, a Fourier usou uma espécie de plástico resistente na carroceria. Isso reduz bastante os custos – e é por isso que a empresa consegue produzir em larga escala.
A evolução do humanoide
- O GR-2 tem 1,75 de altura, 11 centímetros a mais do que o GR-1.
- Ele também ficou um pouco mais pesado: 63 kg contra 55 kg do irmão mais velho.
- Apesar disso, ele está mais ágil e mais habilidoso.
- Muito por causa das novas mãos.
- Se antes elas eram esqueléticas e finas, agora elas têm uma aparência muito mais sofisticada (e são bem flexíveis e articuladas).
- A Fourier não confirma, mas, pelo vídeo, acredito que as mãos sejam acionadas por um sistema elétrico (e não hidráulico).
- Vale destacar que, apesar de lindas, essas mãos não são assim tão fortes.
- Elas aguentam carregar 3 quilos no máximo.
- Ou seja, o GR-2 não foi feito para trabalhar em fábricas, como o robô da Figure AI, que vai montar carros da BMW.
- Como já disse, a Fourier concebeu seus humanoides da série GR como ajudantes domésticos para pacientes idosos e deficientes.
- A ideia é que eles atuem em países com populações que envelhecem rapidamente e sem garantia de que trabalhadores humanos estarão por perto para ajudar as pessoas a entrar e sair de camas e cadeiras de rodas.
- Uma realidade cada vez mais comum na Ásia.

Aprendizado e IA
O GR-2 também dá um passo adiante quando o assunto é Inteligência Artificial. Os seus sistemas de IA de bordo são projetados para aprender observando ou fazendo. Como ficou demonstrado no vídeo, o robô pode pegar objetos com delicadeza e até mesmo mexer em uma tela touchscreen. Ele aprendeu até mesmo a acenar deitado numa cadeira de praia!
Fisicamente, o humanoide, assim como vários outros dessa atual safra, parecem prontos para inserção na sociedade. O grande problema ainda é o treinamento deles e das IAs.
O banco de dados é extenso e as experiências são, na maioria das vezes, bem-sucedidas. Os desenvolvedores, porém, ainda são cautelosos, principalmente no quesito segurança (ainda mais no caso dessa máquina que vai cuidar sozinha de idosos).
De qualquer maneira, o bom caminho parece estar sendo trilhado. E dentro de alguns anos você provavelmente vai esbarrar com um desses trabalhando por aí.
As informações são do New Atlas.