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Atletas de alto rendimento costumam alcançar “teto” de desempenho após uma série de treinamentos intensivos. É assim no esporte, é assim em outras áreas da vida. Na música, por exemplo.
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Muitos pianistas demoram anos para aprimorar a técnica do instrumento e, depois que se tornam especialistas, costumam estagnar. Esse foi o caso do japonês Shinichi Furuya.

O que ele fez em seguida? O que a maioria de nós faríamos: aumentou a carga de treinos. Mas ele acabou machucando a mão durante o processo. O diagnóstico médico foi lesão por excesso de atividade. E, mesmo com a sobrecarga, ele não sentiu evolução nenhuma.
Acontece que Shinichi Furuya não é somente é um pianista. Ele toca piano nas horas vagas, mas ele trabalha mesmo como cientista no Laboratório de Ciência da Computação da Sony, em Tóquio (Japão).
Determinado a melhorar suas habilidades, o pesquisador resolveu criar uma espécie de mão robótica que o ajudaria a tocar melhor. E o resultado foi extremamente promissor.
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Exoesqueleto “treinador”, ou mão robótica
- A ideia é que o equipamento substitua os treinos, e não que ele toque em seu lugar;
- Segundo o ArsTechnica, o exoesqueleto robótico pode levantar e abaixar cada dedo individualmente, até quatro vezes por segundo, usando um motor separado;
- Para testar o dispositivo, os pesquisadores recrutaram 118 pianistas especialistas — todos tocando desde antes dos oito anos e com pelo menos dez mil horas de experiência;
- Primeiro, os cientistas pediram que eles tocassem sozinhos uma música específica. Depois, eles tiveram sessões de 30 minutos com a mão robótica;
- O resultado foi quase unânime: a maioria dos pianistas teve desempenho melhor na vez seguinte em que tocaram;
- Houve, portanto, um incremento da memória muscular — mas não foi só isso;
- Os cientistas também realizaram monitoramento cerebral e identificaram mudança no sistema corticoespinhal;
- A hipótese dos pesquisadores é que a mão robótica “convenceu” o cérebro dos participantes de que o corpo deles podia ir além;
- É a ideia de superar o próprio “teto”.
Você pode ler o artigo na íntegra no periódico Science Robotics.
