Siga o Olhar Digital no Google Discover
O governo Trump está analisando mudanças na regra de exportação de chips de inteligência artificial herdada da gestão Biden, com foco na eliminação do sistema que divide o mundo em três níveis de acesso aos semicondutores, conforme informações exclusivas da Reuters.
Ofertas
Por: R$ 819,00
Por: R$ 22,90
Por: R$ 2.240,00
Por: R$ 1.998,89
Por: R$ 2.498,89
Por: R$ 404,90
Por: R$ 129,90
Por: R$ 412,69
Por: R$ 593,00
Por: R$ 3.598,94
Por: R$ 469,00
Por: R$ 5.610,00
Por: R$ 88,50
Por: R$ 19,99
Por: R$ 449,00
Por: R$ 597,00
Por: R$ 209,90
Por: R$ 499,00
Por: R$ 720,00
Por: R$ 1.481,05
Por: R$ 999,00
Por: R$ 419,00
Por: R$ 2.315,00
Por: R$ 379,00
Por: R$ 1.616,02
Por: R$ 788,40
Por: R$ 179,90
Por: R$ 1.200,00
Por: R$ 3.999,00
Por: R$ 1.319,00
Por: R$ 2.759,00
Por: R$ 199,00
Por: R$ 166,19
Por: R$ 399,00
Por: R$ 132,00
Por: R$ 1.999,00
Por: R$ 473,00
Segundo fontes próximas ao processo, a ideia é substituir o modelo atual por um regime global de licenciamento baseado em acordos bilaterais entre governos — uma abordagem que reforça a estratégia comercial do atual presidente.
A norma em vigor, chamada de Estrutura para Difusão de Inteligência Artificial, foi emitida pelo Departamento de Comércio dos EUA em janeiro, nos últimos dias da gestão Biden.
Ela restringe o acesso internacional a chips de IA avançados e certos pesos de modelos, visando manter a superioridade tecnológica dos EUA e de seus aliados, especialmente frente à China. A regra entra em vigor no próximo dia 15 de maio. Hoje, a diretriz divide os países em três níveis.
Leia também:
- Semicondutores: o que são, tipos e para que servem
- O que é a guerra dos chips entre Estados Unidos e China?
- Por que chip cerebral da Neuralink preocupa cientistas?

Níveis de acesso aos chips dos EUA
- Nível 1: inclui aliados como Japão, Reino Unido e Taiwan, com acesso irrestrito;
- Nível 2: cerca de 120 países com limites de importação;
- Nível 3: países “preocupantes”, como China, Rússia e Irã, com acesso bloqueado.
Integrantes do governo avaliam que o novo modelo com acordos entre países facilitaria o uso dos chips americanos como moeda de troca em negociações comerciais.
A proposta também estuda reduzir o limite de exceção para licenciamento: atualmente, pedidos abaixo do equivalente a 1.700 chips H100 da Nvidia não precisam de licença — esse teto poderia cair para 500 chips.
Medida não é bem vista por empresas do ramo
A medida é alvo de críticas de grandes empresas como Nvidia e Oracle, além de parlamentares republicanos, que alegam que a regra pode empurrar países para a tecnologia chinesa. Sete senadores enviaram carta ao Departamento de Comércio pedindo a revogação da norma.
Embora o governo Trump diga querer tornar a regra “mais forte e mais simples”, especialistas alertam que a eliminação dos níveis pode torná-la mais complexa.
