Imagem: Africa Studio/Shutterstock
Em entrevista à Genomic Press, o pós-doutorando Dr. Mateus Vidigal de Castro, da Universidade de São Paulo (USP), compartilhou os avanços de sua pesquisa sobre longevidade celular.
Atuando sob orientação da geneticista Mayana Zatz, ele investiga as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs, na sigla em inglês) derivadas de centenários brasileiros — com foco especial em indivíduos que se recuperaram da Covid-19, considerados modelos de resiliência biológica.
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Dr. de Castro destaca ainda a importância da diversidade genética brasileira para o campo, ressaltando que estudar populações fora dos centros tradicionais pode revelar variantes genéticas únicas ligadas à longevidade.
Ele também enfatiza os princípios éticos que norteiam seu trabalho, guiado pela colaboração científica e influenciado pelos valores pessoais e familiares.
O estudo levanta questões fundamentais: que vias celulares conferem resiliência? Como fatores genéticos e ambientais interagem para promover uma vida longa e saudável? As descobertas podem, no futuro, abrir caminhos para estratégias preventivas e terapias contra doenças relacionadas à idade.
Ao integrar ciência de ponta com diversidade populacional, a pesquisa do cientista brasileiro representa uma contribuição promissora para o entendimento do envelhecimento humano.
Esta post foi modificado pela última vez em 9 de julho de 2025 00:42