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Em uma época anterior aos smartphones e às redes sociais, diversos brinquedos simples conseguiam garantir horas de diversão. Muitos deles marcaram gerações e hoje despertam uma profunda nostalgia em quem viveu a infância nesse período.
A seguir, relembramos alguns dos brinquedos mais icônicos que fizeram sucesso no passado e que ainda hoje deixam saudade.
9 brinquedos que estavam na moda no passado e hoje deixam saudade
Tamagotchi

O Tamagotchi foi um dos maiores fenômenos do final dos anos 1990. O pequeno dispositivo em formato de ovo permitia ao usuário cuidar de um bichinho virtual, alimentando, limpando e brincando com ele. Caso fosse negligenciado, o pet digital “morria”, gerando um misto de culpa e apego nos donos.
Lançado originalmente no Japão pela Bandai em 1996, o Tamagotchi se tornou uma febre mundial e chegou ao Brasil com enorme sucesso. A partir dele nasceu a franquia Digimon, voltada para combates e aventuras.
Hoje, o brinquedo é lembrado como o precursor dos pets digitais e ganhou relançamentos modernos, com tela colorida e conexão Bluetooth.
Aparelho Minigame

Antes dos consoles portáteis que rodam jogos famosos e dos smartphones, os minigames eram a principal forma de jogar em qualquer lugar.
Esses aparelhos simples, geralmente com uma única tela e botões básicos, traziam jogos como o famoso “cobrinha”, cópias de Tetris e jogos simples de corrida, tiro, entre outros.
Os minigames eram presença certa em mochilas e recreios escolares. Apesar da simplicidade, eram divertidos e acessíveis, tornando-se um dos símbolos da infância nos anos 90 e 2000.
Furby

Mistura de pelúcia, robô e inteligência artificial, o Furby foi lançado pela Tiger Electronics em 1998 e rapidamente virou febre mundial. Ele interagia com o dono, reagia ao toque, falava sua própria língua (“Furbish”) e aprendia palavras com o tempo.
No Brasil, o brinquedo chegou com um ar de brinquedo de “”alta tecnologia” do mercado infantil. Sua aparência curiosa (uma mistura de ave com gremlin) e comportamento imprevisível geravam fascínio e até mesmo um pouco de medo em algumas crianças.
Master System da Tectoy

A parceria entre a Sega e a Tectoy marcou uma era nos videogames brasileiros. O Master System foi o primeiro console de muitas crianças no país, popularizando títulos como “Sonic the Hedgehog”, “Alex Kidd” e “Wonder Boy”.
A Tectoy inovou ao adaptar jogos para o público local, criando versões com personagens como a “Turma da Mônica”, “Chapolin”, “Pica-Pau” e “Sapo Xulé”.
Essas adaptações únicas conquistaram os jogadores e consolidaram o sucesso da marca.
Cachorros robôs (Poo-Chi e iDog)

Entre o final dos anos 1990 e meados dos 2000, os brinquedos robóticos viraram tendência. O Poo-Chi, lançado pela Tiger em 2000, e o iDog, da Sega Toys, em 2005, foram os mais populares.
O primeiro simulava um cachorrinho que reagia a sons e comandos, enquanto o segundo “dançava” conforme a música tocada por perto.
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Aquaplay

Simples e viciante, o Aquaplay era composto por um pequeno reservatório de água com botões que, ao serem pressionados, moviam argolinhas ou bolinhas dentro de um cenário plástico.
Sem precisar de pilhas nem baterias, o brinquedo era silencioso e ideal para viagens de ônibus para escola, por exemplo. O objetivo era encaixar as peças em hastes ou alvos, tudo apenas com a força da água. Pode parecer simples, mas a tarefa era bastante desafiadora.
Skate de dedo

O skate de dedo, também conhecido como fingerboard, virou febre entre os jovens no início dos anos 2000. Com versões em miniatura de skates reais, o brinquedo permitia fazer manobras com os dedos, imitando o estilo dos skatistas profissionais.
Marcas como Tech Deck dominaram o mercado, e até campeonatos informais surgiram em escolas e praças.
Minipesca (ou Pesca Maluca)

Um clássico dos brinquedos de tabuleiro, a Pesca Maluca consistia em um pequeno lago giratório com peixinhos que abriam e fechavam a boca. O jogador precisava fisgar os peixes com uma varinha magnética, testando paciência e coordenação.
Apesar da simplicidade, a disputa por quem pegava mais peixes despertava competições intensas. Era motivo de diversão em festas familiares ou com amigos!
“Mini Game Série Master” (Tiger Electronics)

Esses pequenos aparelhos portáteis com tela de cristal líquido (LCD) foram um dos brinquedos mais populares dos anos 90. Cada um trazia um jogo fixo (“Sonic”, “Power Rangers”, “Street Fighter” e “Mortal Kombat”) com gráficos formados por desenhos monocromáticos iluminados.
A tela monocromática funcionava como uma película com desenhos sobrepostos. Quando o jogador pressionava um botão, por exemplo, o de pulo, o aparelho apagava a imagem do personagem parado e iluminava a imagem dele pulando. Assim, as ações eram simuladas pela iluminação de diferentes figuras, e não pela movimentação de pixels.
No Brasil, esses minigames tiveram distribuição da Tectoy nos anos 90 e provavelmente licenciados da Tiger Electronics, já que o layout e os títulos eram praticamente idênticos.