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Um grupo de hackers denominado DigitalSpace vazou dados de quatro mil militares do Rio de Janeiro. A exposição é um protesto contra a morte do menino João Pedro Mattos Pinto, de 14 anos. O adolescente foi baleado dentro da própria casa, durante uma operação policial. As informações foram divulgadas durante as investigações contra os policiais que participaram da ação.
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Entre os dados vazados pelo grupo, estão informações pessoais de oficiais do Exército Brasileiro e policiais militares no Rio de Janeiro, como CPF, nome completo e e-mail. Há pouco menos de um mês, o DigitalSpace também expôs informações sobre exames de Jair Bolsonaro (sem partido). Na ocasião, os hackers questionavam a ausência do exame de Covid-19 do presidente na base de dados do Hospital das Forças Armadas, enquanto outros exames mais antigos estavam cadastrados no sistema e sem o uso de pseudônimos.

Hackers divulgaram dados em site próprio. Imagem: Reprodução/DigitalSpace
Na divulgação no Twitter, o grupo usou a hashtag #BlackLivesMatter (ou #VidasNegrasImportam, em português). A campanha nasceu nos Estados Unidos, contra a violência policial sofrida pela população negra, e mobilizou pessoas em todo o mundo. “Como explicar para uma criança que a segurança dá medo?”, questionou na publicação.
Após o vazamento, a rede social suspendeu a conta poucas horas depois. Segundo o grupo, os dados foram obtidos por meio de uma vulnerabilidade no site da Polícia Militar do estado. Em comunicado, o Exército Brasileiro afirmou que tem ciência do vazamento e está investigando suas causas e os potenciais impactos causados nas Forças Armadas. “Foram adotadas providências imediatas para mitigar eventuais consequências. Fruto das conclusões da investigação, serão desenvolvidas as ações técnicas e legais necessárias”, escreveu o Exército. A PM ainda não se pronunciou sobre o caso.
Via: O Globo