Superando a gigante Amazon, a Microsoft fechou um contrato de US$ 10 bilhões de dólares com o Pentágono para realizar serviços de computação em nuvem, segundo o Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

A ideia por trás da mudança no armazenamento de dados no Pentágono faz parte de uma modernização digital mais ampla do órgão, em prol de agilizar seus processos tecnologicamente. No caso do armazenamento em nuvem, o contrato da Nuvem de Infraestrutura de Defesa Corporativa (JEDI, em inglês) tem como objetivo dar ao Exército melhor acesso a dados a partir de locais remotos ou em zonas de guerra.

Apesar do Pentágono ser uma das maiores potências militares do mundo, oficiais relataram à Reuters que a tecnologia de informação ainda é inadequada para os padrões e as demandas tecnológicas de hoje em dia. Vale lembrar que o Exército americano abandonou o uso de disquetes apenas este mês.

 

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Conflito de interesses

O processo de licitação foi marcado por alegações de conflito de interesse. As críticas vieram desde outras empresas de tecnologia até mesmo de Trump, que atacou a Amazon, que também estava envolvida na competição, e o CEO da empresa, Jeff Bezos.

Além disso, a Oracle também reclamou e mostrou preocupações a respeito da licitação, ao relembrar do caso de um ex-funcionário da Amazon. Ele trabalhou no projeto do Departamento de Defesa, se retirou do processo e do Departamento e depois retornou à Amazon Web Services (AWS). Em resposta, Donald Trump afirmou que seu governo estava revendo a proposta da Amazon.

Por sua vez, a AWS afirmou que “estava surpresa pela conclusão” do processo de escolha e que está considerando opções para apelar do resultado.

 

Via: Reuters