A nova tecnologia de impressão 3D, que cria objetos altamente detalhados e menores do que um fio de cabelo humano, foi a vencedora no ENVI 2019 (Premio de Inovações em Engenharia) da Nova Zelândia. A impressora Micromaker3D, facilita a criação de estruturas detalhadas para aplicações em sensores, dispositivos vestíveis, diagnósticos de ponto de atendimento, componentes de micro robótica ou aeroespacial. Pela sua versatilidade, os juízes entenderam que a impressora pode desencadear outras inovações.

A Micromaker3D é desenvolvida com a impressão de resina laminada (LRP) e foi concebida por uma equipe de engenheiros e cientistas da Callaghan Innovation. O engenheiro líder, Dr. Neil Glasson, diz que ela possui potencial para impulsionar a inovação no mercado de miniaturização, valendo mais de US$ 13 bilhões (R$ 55 bilhões) até 2021.

“Existe uma demanda crescente por estruturas miniaturizadas – os componentes vitais em um número crescente de dispositivos e aplicações de fabricação. Entendendo as frustrações dos métodos atuais, procuramos encontrar uma maneira de produzir esses componentes minúsculos de maneira menos dispendiosa”, afirmou Glasson.

Segundo os engenheiros, desde que a equipe introduziu a tecnologia LRP básica em novembro do ano passado, o Micromaker 3D avançou em ritmo acelerado e o protótipo já imprime microestruturas mais complexas. “Sabíamos que a LRP tinha o potencial de mudar o jogo. Agora, com engenharia especializada, isso está se tornando realidade. Um cabelo humano tem cerca de 100 microns e, com a MicroMaker3D, estamos analisando uma resolução de 5 microns”, disse o Dr. Glasson.

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A LRP permite a impressão de estruturas submilimétricas com geometrias elaboradas de até 100% de densidade, com velocidades de imagens tão rápidas quanto um segundo por camada, independentemente da complexibilidade ou densidade. Agora, integrada no Micromaker3D, o próximo passo é tornar o produto comercial.

 

Via: Channel Life