A Apple está planejando aumentar a produção de iPhones em cerca de 30% no primeiro semestre de 2021. Segundo informações obtidas pelo Nikkei Asia, a companhia já comunicou aos seus fornecedores que quer fabricar até 96 milhões de aparelhos no período.

A meta inclui os modelos iPhone 11, 12 e SE, e reflete, também, a alta demanda pela primeira geração de aparelhos da empresa com a tecnologia 5G durante a pandemia da Covid-19.

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Os dados indicam que o objetivo é construir até 230 milhões de aparelhos durante o próximo ano, um acréscimo de 20% em relação a 2019 e perto do recorde de 231,5 milhões produzidos em 2015.

Ainda segundo um executivo de um dos fornecedores da Maçã, os modelos 12 Pro e 12 Pro Max estão tendo um desempenho forte no mercado, enquanto o iPhone 12 está dentro do previsto. Já o modelo mini está apresentando números “lentos”.

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iPhone 12 está tendo um bom desempenho nas vendas (Imagem: Apple/Divulgação)

A decisão pelo aumento na produção de iPhones vem após duas diminuições consecutivas, em 2018 e 2019. Somados os primeiros nove meses de 2020, foram produzidos um total de 116 milhões de aparelhos, apontam dados da consultoria IDC.

Resposta às concorrentes

O bom desempenho do iPhone 12 nas vendas parece ter encorajado a Apple a encarar suas concorrentes de frente. Tanto Samsung quanto Huawei apresentaram seus representantes na luta pelo mercado 5G, e o modelo da empresa de Cupertino está no páreo, com bons números.

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No entanto, outra empresa também já deu ordens aos seus fornecedores para aumentar a produção. A meta da chinesa Xiaomi é ainda maior que a da Apple: 240 milhões de aparelhos fabricados em 2021.

iPhone 12 desmontado, com peças expostas ao lado da caixa do aparelho
Escassez de componentes pode ser um empecilho para os planos da Apple. Crédito: Jack Skeens/Shutterstock

O objetivo é expandir sua presença em território ocidental, enquanto a conterrânea Huawei enfrenta problemas devido a sanções nos Estados Unidos.

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As duas, no entanto, terão que enfrentar um obstáculo para conseguir montar seus aparelhos, já que há uma escassez de componentes, especialmente semicondutores e displays. Na tentativa de contornar a situação, a Apple já remanejou peças que seriam usadas em iPads para a produção de iPhones.

Fonte: Nikkei Asia