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Segundo Xu Wenbo, oficial do Centro Chinês para Prevenção e Controle de Doenças, não há evidência de que a eficácia de uma vacina contra a Covid-19 recém-aprovada pelo governo do país seja afetada por uma mutação do coronavírus encontrada na Inglaterra no final de novembro.
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“Não há motivo para pânico”, disse Xu em uma declaração a uma emissora de TV estatal. “A nova variante, comparada com as mutações do coronavírus anteriores, não traz alteração óbvia em sua habilidade de causar a doença”, disse.
Chamada de VUI – 202012/01, a mutação do coronavírus em questão tem uma diferença na “estaca” de proteína que o vírus usa para se conectar e infectar as células de um organismo.
Mas segundo o oficial, ela não afeta a eficácia dos testes para detecção da doença fabricados na China, já que eles detectam partes do código genético (RNA) do vírus que permanecem as mesmas.

O governo chinês aprovou a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela gigante farmacêutica estatal Sinopharm na última quinta-feira (31). O anúncio foi feito um dia após a empresa dizer que seu imunizante é 79,34% eficaz, citando análises provisórias de testes clínicos de fase 3.
A população já estava sendo vacinada em caráter emergencial, e desde 15 de dezembro o governo do país administrou mais de 3 milhões de doses de vacina em “grupos-chave” da sociedade. Isso se soma ao 1,5 milhão de doses que já tinham sido administradas em “grupos de alto risco” até o fim de novembro.
Menos de 0,1% dos vacinados desenvolveram febre baixa e cerca de duas pessoas por milhão tiveram “reações adversas relativamente sérias”, como alergias, segundo afirmou Zeng Yixin, vice-ministro da Comissão Nacional de Saúde da China, em entrevista coletiva. Ele ainda declarou que a vacina “será definitivamente de graça para o público”.
O país espera vacinar cerca de 50 milhões de pessoas até fevereiro de 2021 com imunizantes desenvolvidos pela Sinopharma, Sinovac e CanSino Biologics Inc.
Fonte: Reuters