Nesta terça-feira (26), a Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou as suas recomendações para o tratamento de pacientes com Covid-19. A organização passou a recomendar o uso do oxímetro, mesmo em casos mais leves da doença, para quem se recupera em casa.

O oxímetro é um instrumento médico que fica preso em um dos dedos do paciente, medindo em tempo real os seus níveis de oxigenação do sangue. Esta é uma das taxas que costumam cair em casos mais graves da doença -o nível dentro da normalidade deve ficar entre 95% e 100%.

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Com a nova medida da OMS, os pacientes infectados devem monitorar sua oxigenação sanguínea em casa e informar o seu médico em caso de alguma alteração.

Oxímetro
OMS recomenda uso do oxímetro para monitorar casos de Covid-19. Imagem: Tada Images/Shutterstock

Tratamento com anticoagulantes

Outra recomendação para o tratamento preventivo da Covid-19 é oferecer doses controladas de anticoagulantes para os pacientes internados com a doença, uma medida para evitar complicações como trombose, onde a formação de coágulos pode entupir os vasos sanguíneos.

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Nos hospitais, outra prática que vem ajudando a melhorar o fluxo de oxigênio e a respiração dos pacientes, é deitá-los de bruços na cama (pronados).

Sequelas da Covid-19

Em fevereiro, a OMS vai tratar de outro problema relacionado a Covid-19. Em alguns casos da doença, mesmo sem o vírus circulando no corpo do paciente, alguns sintomas ainda persistem, como cansaço, tosse e intolerância a exercícios. São os chamados casos de “Covid longa”.

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tosse
OMS pretende pesquisar a fundo a chamada “Covid longa”. Imagem: Pixel-Shot/Shutterstock

A organização pretende pesquisar a fundo o problema em conjunto com os pacientes afetados para entender melhor as sequelas da doença.

Vale lembrar que o mundo ultrapassou nesta terça-feira (26), a marca de 100 milhões de pessoas infectadas pelo novo coronavírus em 192 países (mais de um quarto corresponde aos EUA, com mais de 25 milhões de casos confirmados da Covid-19).

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Os dados são da Universidade Johns Hopkins, e a contagem aumenta diariamente. O número de mortes provocadas pela doença também avança: já são quase 2,2 milhões.

Fonte: G1