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Os países das Américas participantes da coalizão Covax foram notificados por carta, no domingo (31), sobre a quantidade de doses estimadas da vacina da AstraZeneca/Oxford que vão receber entre a segunda quinzena de fevereiro e o segundo trimestre de 2021.
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É estimada a entrega de 35,3 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 a países caribenhos e latino-americanos.
A Covax é uma coalizão liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para garantir o acesso igualitário às vacinas contra a doença causada pelo coronavírus.
Nas Américas os participantes do grupo são: Antígua e Barbuda, Argentina, Bahamas, Barbados, Belize, Bermuda, Bolívia, Brasil, Ilhas Virgens Britânicas, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Dominica, República Dominicana, Equador, El Salvador, Granada, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Jamaica, México, Montserrat, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Saint Kitts e Nevis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Suriname, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela.
A vacina desenvolvida pela AstraZeneca e Universidade de Oxford ainda está em análise pela OMS, e sua aprovação de uso emergencial deve ocorrer nos próximos dias.
O número de doses e o cronograma de entrega estão sujeitos à capacidade de produção do fabricante, bem como ao estabelecimento de acordos de fornecimento entre os produtores, Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) e Unicef.
“Com mais de 45 milhões de casos confirmados e mais de um milhão de mortes, os países e territórios das Américas, especialmente os mais pobres, estão passando por uma crise econômica e social sem precedentes”, disse a Dra. Carissa F. Etienne, diretora da Organização Pan-Americana da Saúde. “O início da entrega de vacinas pelo Covax é uma esperança na luta contra este vírus terrível e a OPAS se orgulha de facilitar um esforço que é urgente para nossa região”.
Antecipando a entrega das vacinas, os países das Américas que participam da Covax iniciaram o processo de preparação para o recebimento, distribuição e definição de como as vacinas devem ser utilizadas. Diante da comunicação da Covax sobre o início da entrega das primeiras doses de vacinas, os países devem agora garantir que estão prontos para usá-las. A Opas forneceu assistência técnica durante cada fase de preparação.
Os países participantes da aliança também foram convidados a apresentar propostas para a iniciativa “Primeira Onda”, um programa piloto para receber antecipadamente um número limitado de doses da vacina da Pfizer /BioNTech dentro de sua cota alocada.
Entrega de vacinas da Covax
Um total de 72 países tiveram seus pedidos avaliados por um comitê independente com base em critérios de riscos e impacto da pandemia, mortalidade nas últimas semanas, bem como o número de doses disponíveis e a possibilidade de seu uso imediato pelos países.
O comitê selecionou 18 países globalmente, dos quais quatro estão nas Américas: Bolívia, Colômbia, El Salvador e Peru. Juntos, estes quatro países receberão 377.910 doses da vacina Pfizer/BioNTech. A previsão é que elas comecem a chegar em meados de fevereiro, sujeito a acordos de fornecimento entre os fabricantes, Opas e Unicef, de acordo com a Covax.
“O uso dessas vacinas nos permitirá avançar no enfrentamento desta pandemia, mas ainda devemos manter e fortalecer medidas de saúde pública — como uso de máscaras, evitar aglomerações, distanciamento social e lavagens frequentes das mãos — para evitar a transmissão, o aumento de casos e óbitos em decorrência da Covid-19”, disse o Diretor Adjunto da Opas, Dr. Jarbas Barbosa.
As Américas terão de imunizar cerca de 500 milhões de pessoas para conter a pandemia. A meta da Covax é fornecer vacinas para pelo menos 20% da população de cada país participante para proteção das pessoas mais expostas e sob risco de apresentar formas graves de COVID-19.
Dos 37 países que receberão vacinas por meio da Covax, 27 o farão com financiamento próprio e 10 o farão sem custo, devido à sua condição econômica ou ao tamanho de sua população.
Fonte: OPAS
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