O portal Bloomberg indica que o Twitter estuda uma maneira de oferecer assinaturas. A mudança pode incluir limitações importantes, como o fim do acesso gratuito ao TweetDeck — uma das alternativas mais populares ao aplicativo oficial do Twitter —, que permite controlar e organizar o conteúdo de diversas contas ao mesmo tempo.

A companhia também avalia outras mudanças, como cobrar pelo uso de um botão “desfazer envio” e oferecer mais opções de personalização de perfil. Outra ideia são as “dicas do Twitter”, um recurso que vai oferecer conteúdo exclusivo de contas verificadas do microblog para assinantes.

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Bruce Falck, chefe de produtos da plataforma, confirmou que a rede social pode incluir os planos de assinatura para melhorar seu “mix de receita”. No entanto, de acordo com o executivo, os planos ainda estão em “estágio de exploração muito inicial”.

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Twitter pode oferecer assinaturas premium no futuro. Imagem: Ascannio/Shutterstock

Menos dependência de anúncios

A introdução de assinaturas pagas pode ser uma forma de o Twitter reduzir a dependência de publicidade na plataforma. É justamente dos anúncios que vem a maior parte dos lucros da companhia.

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A Bloomberg aponta que os sistemas de anúncios de rivais, como o Facebook e o Snapchat, “continuam crescendo mais rápido que o do Twitter”. Com isso, a empresa estaria sob pressão para diversificar suas modalidades de receita.

A ideia não é exatamente nova. Em 2017, por exemplo, o Twitter considerou cobrar pelo uso de alguns recursos do TweetDeck, mas depois abandonou os planos. No ano passado, uma pesquisa interna revelou o interesse em oferecer o botão “desfazer envio” em forma de assinatura.

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E não é só isso: Ned Segal, diretor financeiro do Twitter, declarou em dezembro do ano passado que o microblog pode limitar o acesso a “vídeos de alta qualidade” no futuro. Além disso, deve oferecer uma plataforma similar ao Google Analytics para quem estiver disposto a pagar pelo serviço.

Fonte: The Verge, Bloomberg