Neste domingo (7), a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou que a pandemia do coronavírus é um dos fatores que provocaram o aumento da violência doméstica no Brasil em 2020. Através dos canais de atendimento oficiais foram registradas 105.821 denúncias de violência contra mulher, segundo relatório divulgado pelo ministério responsável.

De acordo com Damares Alves, o governo previu esse aumento e ampliou os canais de atendimento para além das plataformas tradicionais, como o Ligue 180 e o Disque 100. O ministério passou a oferecer ano passado os serviços de denúncia através de contatos por WhatsApp para o número (61) 99656-5008, pelo Telegram no canal “Direitoshumanosbrasilbot”, e também pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil, que está disponível para Android ou iOS.

Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Imagem: Redes Sociais

Além das iniciativas do Governo Federal, diversas empresas privadas têm passado a se atentar mais na causa feminina e tomar ações contra a violência doméstica. Há um ano, no início da pandemia, o Instituto Avon criou a especialista de RH (recursos humanos) Ângela, uma assistente virtual que visa ajudar mulheres em situações de risco.

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A iniciativa ajudou em 2020 mais de 4.700 mulheres no enfrentamento à violência doméstica e, neste dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, mais de 30 empresas contrataram a especialista de RH para apoiar a causa.

Ângela, assistente virtual que age contra a violência doméstica. Imagem: Olhar Digital

Para entrar em contato com a assistente virtual basta salvar o número (11) 94494-2415 e enviar uma mensagem via WhatsApp. Após o primeiro contato, a Ângela fará perguntas objetivas para entender o grau de risco a que a denunciante está exposta. Dependendo da situação, ela poderá colocar a mulher em contato com uma psicóloga, oferecer transporte via Uber para uma delegacia, conectá-la com apoio jurídico ou ajudá-la a mapear os serviços de apoio à mulher em situação de violência.

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