Funcionários da Electronic Arts (EA) estão sob investigação interna da empresa após acusações feitas em fóruns e nas redes sociais de que eles estariam vendendo, por fora dos meios autorizados, cartas raras do modo “Ultimate Team” do jogo ‘Fifa 21’.
De acordo com diversas postagens feitas por membros da comunidade, os itens vêm sendo comercializados a preços exorbitantes, com margens entre US$ 900 (R$ 5.045,13 na conversão direta) e US$ 2,5 mil (R$ 14,01 mil).
Em ‘Fifa 21’, o modo “Ultimate Team” permite que jogadores gastem dinheiro real para adquirirem cartas correspondentes a diversos atletas do futebol internacional, no intuito de construir um time totalmente customizado. Segundo relatos da própria EA para seus investidores, apenas no ano fiscal de 2020, o modo de jogo gerou, sozinho, US$ 1,49 bilhão (R$ 8,35 bilhões) em faturamento para a empresa.
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A compra pelos meios oficiais, porém, conta com um “porém”: o gamer que faz a microtransação nunca sabe quais cartas virão dela. Separados por categorias que vão desde os jogadores mais comuns até os futebolistas mais raros, cada pacote de cartas tem um preço específico – mas no que tange a quem sairá do pacote, o processo é totalmente randomizado.
Algumas das ofertas identificadas por usuários e postadas no Twitter mostram, porém, pessoas que podem ou não ser funcionários da EA oferecendo cartas bem desejadas, como por exemplo o pacote “Icon”, que conta com jogadores como Cristiano Ronaldo, Zinedine Zidane e Pelé, entre outros.
Por ora, as acusações ainda são apenas isso: acusações. Ainda não há confirmação de que as pessoas envolvidas no esquema sejam de fato funcionários da EA, mas em um comunicado publicado por ela no Twitter, a empresa afirmou estar ciente das informações que vêm circulando na mídia e assegurou os fãs de que “uma investigação completa está em curso”.
A EA também ressaltou como a venda ilegal de cartas do modo “Ultimate” de ‘Fifa 21’ “gera preocupações sobre um injusto desequilíbrio no jogo e no cenário competitivo” e prometeu punição severa caso confirme que os responsáveis trabalhem na própria companhia.
Fonte: Kotaku