Um dos maiores desafios dos pesquisadores do Facebook Reality Labs é encontrar meio de facilitar a interação entre humanos e máquinas para criar dispositivos de realidade aumentada. A mais nova ideia é um vestível de pulso controlado “pela mente” através de diferentes métodos de entrada. 

Em um primeiro momento, isso pode parecer coisa de ficção científica, e, de certa forma, ainda é, já que este planejamento é para pelo menos 10 anos no futuro. Mas, pode sim representar o futuro da nossa interação com as máquinas. 

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Para isso, os cientistas do Facebook pensam em uma solução que tem uma execução quase tão difícil quanto seu nome, a eletromiografia (EMG). Essa tecnologia consiste em converter sinais elétricos enviados do cérebro para as mãos em comandos digitais. 

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Alguns sensores EMG já existem e são sensíveis o suficiente para captar movimentos muito delicados. Mas para se alcançar os objetivos, seria necessário combinar estes sensores com dispositivos que ainda não foram desenvolvidos, mas precisarão ser capazes de sentir as intenções do usuário. 

Na prática, isto é, o mais perto que se pode imaginar do controle mental direto de dispositivos de realidade aumentada, já que o objetivo é que tudo isso seja feito sem a necessidade de implantes físicos. 

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E o hardware?

Facebook acredita que dispositivos já existente precisam evoluir em conjunto com as interfacias de realidade aumentada. Crédito: Facebook/Divulgação

Para que a realidade aumentada se popularize da forma que o Facebook espera nos próximos 10 ou 15 anos, será necessário que tanto os sensores EMG, quanto a tecnologia necessária para criar uma interface satisfatória com o usuário precisam evoluir em conjunto. 

Para resolver este problema fundamental, os técnicos do Reality Labs acreditam que a inteligência artificial pode ser uma aliada importante. O papel da AI seria o de alternar os espaços visuais com a realidade de fato ou obter informações dos sensores EMG ou de rastreadores oculares. 

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Entretanto, a inteligência artificial precisa de telas e estímulos físicos reais, como o apertar de um botão ou o ditar de um comando. Para resolver este problema é que surge o “Bellowband” (corruptela de “pulseira para o além”, em tradução livre”).

Este protótipo é composto por oito bombas pneumáticas montadas em uma espécie de pulseira capaz de criar padrões de pressão e vibração. Em conjunto com o Tasbi, um outro protótipo da empresa, pode ser possível criar um dispositivo que imite a sensação de interação com objetos. 

Apesar de pensar nas possibilidades da junção da realidade aumentada com a inteligência artificial, tudo ainda é para um futuro um pouco distante. Mas, com a AI sendo tão usada na indústria para, por exemplo, impressão 3D, pode valer a pena sonhar. 

Com informações do Wired e Gizmodo 

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