Em entrevista virtual realizada na última terça-feira (30), o prefeito da cidade de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), disse que ainda não é possível avaliar os resultados efetivos de redução da locomoção e das taxas de internação após o decreto que antecipou cinco feriados na capital.

“É muito cedo ainda para poder colher os resultados desse grande feriado decretado pela Prefeitura”, afirmou o prefeito. Sem apresentar números, Covas disse ainda que, segundo métricas utilizadas pela prefeitura, a antecipação de feriados apresentou resultados satisfatórios.

“Temos aqui dados de catracas de ônibus, notas fiscais emitidas, trânsito. A gente utiliza outros critérios e isso vem mostrando aumento das pessoas que permanecem dentro de casa, o que mostra o acerto da decretação dos feriados. Assim que formos tendo números mais precisos em relação à evolução da epidemia a gente faz aqui novos anúncios em relação a medidas de restrição de circulação”, garantiu.

Recorde de mortes na capital

Na terça-feira (30), a cidade de São Paulo bateu mais um novo recorde e alcançou a marca de 1.209 novas mortes por Covid-19 em um único dia.

O maior registro em 24h havia sido na sexta-feira (26), com 1.193 óbitos. Com o novo recorde, a cidade superou o número de 73.492 mortes em decorrência do novo coronavírus. Foram 21.320 novos casos de infecções por Covid-19, totalizando 2.446.680.

Volta às aulas

Durante a coletiva, Covas afirmou ainda que não há uma definição sobre o retorno das atividades escolares na cidade. As aulas presenciais foram suspensas em todas as redes de ensino do dia 17 de março até 1° de abril.

Nas instituições municipais, houve antecipação do recesso de julho durante o período. A retomada está prevista para o dia 5 de abril. Contudo, a prefeitura ainda não definiu se irá liberar o funcionamento das escolas privadas e nem como será feito o retorno da rede municipal de ensino.

“Ainda não há nenhuma decisão da Prefeitura sobe o retorno às aulas”, disse o prefeito.

Bruno Covas afirmou ainda que a cidade registrou aumento de casos de Covid após o retorno presencial das aulas. Segundo ele, a vigilância sanitária avalia como será feito o retorno e a partir de qual data.

“É justamente a área da Vigilância Sanitária que vai determinar se já é possível retornar e de que forma é possível retornar. O que nós tivemos aqui na cidade de São Paulo no período de retorno às aulas foi o aumento da quantidade de focos de Covid”, concluiu.

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