Depois de fortalecer seu espaço no mundo da moda com a compra da Steal the Look, o Magazine Luiza fechou mais dois negócios em outro setor promissor: o de alimentação. A empresa investiu um valor não divulgado em duas startups do segmento, a ToNoLucro e a GrandChef.

Com as recentes aquisições, a varejista se consolida como uma das maiores plataformas de entrega de itens de comida do país, em um mercado que registrou crescimento exponencial durante a pandemia.

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“Devemos, em pouco tempo, estar brigando pela liderança desse setor”,
afirmou Eduardo Galanternick, vice-presidente de negócios do Magalu, em nota oficial. “O superapp do Magalu será referência na cabeça do brasileiro, quando a fome bater.”

Imagem mostra uma pessoa carregando várias embalagens de delivery de comida.
Com aquisições, Magalu se torna um dos maiores players de entrega de comida do país. Crédito: Shutterstock

Ponto estratégico

ToNoLucro é especializada em delivery com foco em supermercado, com atuação nos estados de Goiás, Pará e Tocantins. A plataforma conta com 5 mil restaurantes cadastrados, além de 2 mil entregadores ativos.

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Já a GrandChef é especializada em software de gestão para PMEs, com recurso de delivery embutido no sistema voltado para restaurantes, bares e pizzarias. Ao todo, ele conta hoje com 3 mil estabelecimentos cadastrados, e opera em 25 cidades no Brasil.

Vale lembrar que esta já não é a primeira compra que a Magalu realiza no setor de alimentação. Em 2020, a gigante do varejo selou acordo para comprar a startup paranaense AiQFome.

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Todas as recentes aquisições fazem parte de uma estratégia maior da empresa em transformar o aplicativo do Magalu em um superapp.

Nessa toada, a varejista já adicionou serviços e produtos dos mais variados tipos, como os dos e-commerces da Netshoes, Zattini, Época Cosméticos e Estante Virtual. Fora isso, a empresa também iniciou no mercado de carteiras digitais com a MagaluPay.

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Pandemia e delivery de comida

O mercado de delivery de alimentos foi um dos que cresceu exponencialmente durante a pandemia. Com o isolamento, muitas pessoas optaram não apenas pela compra de alimentos de bares e restaurantes, mas também o setor supermercadista conseguiu ampliar espaço no mercado de entregas.

Segundo dados do Statista, o Brasil foi responsável por quase metade do mercado de delivery latino-americano em 2020 nesse setor. O país respondeu por 48,77% das entregas, seguido por México (27,07%) e Argentina (11,85%).

Para este ano, a perspectiva é de contínuo crescimento, com movimentações que ultrapassam os US$ 6 trilhões globalmente.

Via: Abrasel e Magalu.