A China ampliou o estado de alerta após um novo surto de peste suína africana atingir uma das principais regiões de produção de porcos do país. A doença, revelada na última quinta-feira (1) e que não é prejudicial aos seres humanos, já assolou os chineses entre os anos de 2018 e 2019. Na ocasião, o surto reduziu cerca de 40% o número de porcos e gerou uma mudança global na indústria de carne.
Segundo a agência de notícias Reuters, a província de Henan, terceira maior produtora de suínos da China, perdeu entre 20% e 30% de suas porcas reprodutoras para o vírus. Ao todo, o surto já teria eliminado 20% do rebanho reprodutor do norte do país.
As autoridades também revelaram um novo foco na província de Yunnan, localizada no sudoeste chinês. De acordo com a agência local Xinhua, 36 leitões foram identificados com a doença, com seis deles já mortos. Todos os animais eram transportados ilegalmente.
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O Ministério da Agricultura da China informou que já trabalhava com oito surtos de pestes suínas no país no primeiro trimestre de 2021. Os casos, contudo, ocorreram em pequenas fazendas. O alerta precisou ser ampliado no início de março, quando uma nova cepa do vírus foi identificada. As autoridades acreditam que essa nova variante tenha matado mais de 8 milhões de animais.
Os cientistas chineses já trabalham para enfrentar a doença, inclusive com estudos sobre clonagem de animais. Em 2019, durante o surto de peste suína mais recente, alguns pecuaristas modificaram o peso dos porcos, deixando-os tão pesados quanto ursos polares.
Via: Valor Econômico
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