Segundo estudo publicado na European Heart Journal, alguns mecanismo cerebrais podem contribuir para a “síndrome do coração partido”. A pesquisa estabelece uma relação entre a atividade amigdalar (AmygA), que corresponde a proporção de atividade metabólica da amígdala em relação às regiões regulatórias do cérebro, com o desenvolvimento da disfunção transitória do coração.

A síndrome de Takotsubo (TTS), ou mais conhecida como a “síndrome do coração partido”, é uma insuficiência cardíaca causada pela descarga excessiva de adrenalina na corrente circulatória, geralmente desencadeada por estresse agudo.

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Entretanto, segundo o estudo, a síndrome não precisa necessariamente ser desenvolvida apenas por picos atípicos de estresse. O levantamento incluiu 104 indivíduos com idade média de 67 anos que foram submetidos a uma tomografia por emissão de pósitrons (tomografia computadorizada com 18 F-fluorodeoxiglicose). 41 deles desenvolveram TTS.

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Isso significa que, segundo a equipe, indivíduos com TTS tinham a atividade AmygA basal significativamente mais alta em comparação com aqueles sem TTS, isso após o ajuste para os fatores de risco de TTS. O fator de risco é padronizado em 1,643. 

Entre os indivíduos que desenvolveram TTS após a realização do exame com imagem, aqueles com AmygA (atividades metabólicas relacionadas com cérebro) mais alta (média + um desvio padrão) desenvolveram TTS aproximadamente dois anos antes do que aqueles com AmygA mais baixa.

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“Mostramos que o TTS não acontece apenas porque encontramos um evento raro e terrivelmente perturbador – como a morte de um cônjuge ou filho, como os exemplos clássicos”, explicou um coautor em um comunicado. 

“Em vez disso, os indivíduos com alta atividade cerebral relacionada ao estresse parecem estar preparados para desenvolver TTS – e podem desenvolver a síndrome após a exposição a estressores mais comuns, até mesmo uma colonoscopia de rotina ou uma fratura óssea”, completou.

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Fonte: Medical Xpress

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