Uma equipe multinacional de paleontólogos identificou uma nova espécie de hadrossauro, conhecido popularmente como dinossauro de bico de pato. O animal recebeu o nome oficial de Yamatosaurus izanagii e seus fósseis foram encontrados em uma das ilhas do sul do Japão

A principal característica dos hadrossauros são seus focinhos largos e chatos, que são os mais comuns em todas as espécies de dinossauros. Estima-se que essa família de dinossauros herbívoros tenha vivido no período Cretáceo Superior, há em torno de 65 milhões de anos. 

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A descoberta nos traz novas informações sobre a migração dos dinossauros de bico de pato, o que sugere que os herbívoros partiram da Ásia para a América do Norte e não o contrário, como se imaginava anteriormente. O achado também ilustra os passos evolutivos dados pelos gigantes evoluírem de criaturas bípedes de andar ereto para caminharem usando as quatro patas. 

Os hadrossauros possuíam mais de uma centena de dentes que eram bem espaçados em suas bochechas. Os estudiosos defendem que conforme os dentes se desgastavam e caíam, cresciam novas presas para substituí-los. Esses dinossauros tinham uma capacidade bastante específica de mastigar vegetação, o que foi um dos fatores que contribuiu para seu espalhamento pelo mundo. 

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Um hadrossauro especial

A estrutura dentária dos Yamatosaurus os distingue das demais espécies da mesma família. Ao contrário dos demais, ele tem apenas um dente funcional em várias posições diferentes e nenhuma crista ramificada nas superfícies de mastigação, o que sugere que eles possuíam uma dieta variada. 

Outra característica importante desses novos hadrossauros é o desenvolvimento de seus ombros e membros anteriores, um passo importante na evolução de bípedes para quadrúpedes. “No extremo norte, onde ocorre grande parte de nosso trabalho, os hadrossauros são conhecidos como renas do Cretáceo”, declarou o professor Anthony Fiorillo, da Universidade Metodista do Sul, nos EUA. 

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Os Yamatossaurus teriam cruzado o Estreito de Bering, indo da Ásia para o atual Alasca e depois se espalhando por toda a América do Norte. No Japão, esses hadrossauros teriam vivido há cerca de 15 milhões de anos, em uma época que o país ainda não havia sido separado do continente por conta da atividade das placas tectônicas. 

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Com informações do Phys.org 

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