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O governo federal pagou um seguro internacional para cobrir eventuais efeitos adversos das vacinas da Pfizer e da Janssen. O valor para os dois imunizantes chega a R$ 10,3 milhões por meio da seguradora britânica Underwriting Management Limited. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
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As ordens de pagamento foram feitas pelo Ministério da Saúde em 30 de março. No dia seguinte, o governo pagou 20% do valor das doses compradas da vacina da Pfizer, que corresponde a R$ 1,14 bilhão. Pouco tempo antes, a Janssen já havia tido R$ 536,7 milhões antecipados. Os imunizantes das duas farmacêuticas ainda não foram entregues.
Seguro para vacinas
O Ministério da Saúde adquiriu 100 milhões de doses da Pfizer e 38 milhões da Janssen. O seguro para as vacinas cobre eventuais responsabilidades civis caso os imunizantes tenham efeitos colaterais.
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Em diversas ocasiões, o presidente Jair Bolsonaro disse que não iria comprar a vacina da Pfizer pois a responsabilidade sobre efeitos adversos ficaria com o governo. “Se tomar e virar um jacaré é problema seu. Se virar um super-homem, se nascer barba em mulher ou homem falar fino, ela [Pfizer] não tem nada com isso”, chegou a dizer.
Antes de comprar as doses, em 18 de março, o governo chegou a rejeitar uma proposta da Pfizer em agosto de 2020, com as primeiras doses previstas para dezembro. Agora, é esperado o primeiro lote do imunizante no Brasil ainda nesta quinta-feira (29).
O Ministério da Saúde não deu detalhes sobre como funciona o seguro para vacinas e qual a extensão da cobertura. Também não há informações sobre o motivo da empresa britânica ter sido escolhida.
Via Folha de S.Paulo