Os países integrantes do Mercosul assinaram um acordo de comércio eletrônico para facilitar transações digitais entre as nações. Além disso, o texto acordado proíbe barreiras comerciais sobre o segmento, como tarifas sobre downloads e exigências sobre servidores. A cerimônia aconteceu na sede da Secretaria do Mercosul, em Montevidéu, capital uruguaia, na quinta-feira (29).
Ofertas
Por: R$ 1.199,00
Por: R$ 108,00
Por: R$ 112,00
Por: R$ 239,00
Por: R$ 1.199,00
Por: R$ 1.699,00
Por: R$ 94,99
Por: R$ 16.999,00
Por: R$ 99,90
Por: R$ 20,14
Por: R$ 299,00
Por: R$ 5.877,00
Por: R$ 499,00
Por: R$ 58,64
Por: R$ 47,40
Por: R$ 50,99
Por: R$ 19,90
Por: R$ 405,00
Por: R$ 664,05
Por: R$ 189,90
Por: R$ 5.594,00
Por: R$ 149,00
Por: R$ 295,00
Por: R$ 399,00
Por: R$ 1.079,00
Por: R$ 1.544,90
Por: R$ 84,00
Por: R$ 49,90
Os obstáculos ficam impedidos em quatro países do bloco: Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Para os Ministérios da Economia e das Relações Exteriores, o acordo aprofunda a integração regional. Afinal, o marco jurídico regula um tema cada vez mais relevante do comércio global.
Leia mais:
- Americanas S.A. acirra corrida pela liderança no e-commerce; entenda
- Alibaba congela salários de executivos após restrições da China
- Amazon bate quarto recorde consecutivo e aponta receita de US$ 108 bi no 1° trimestre
Assim, os países não podem exigir que prestadores de serviços digitais instalem servidores em território nacional, algo já abolido em boa parte do planeta. Por exemplo: uma plataforma brasileira não precisa ter computadores na Argentina para atender aos consumidores do país vizinho.
Apenas instituições financeiras precisam seguir a exigência, como determinado pelos Bancos Centrais dos membros do Mercosul. O acerto prevê ainda a proibição a tarifas sobre downloads, streaming e compras em lojas de aplicativos que sejam incompatíveis com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).
A aceitação de assinaturas digitais nos países do Mercosul, o alinhamento das normas nacionais de proteção ao consumidor online com as regras do bloco e a adoção e manutenção de marcos legais de proteção de dados pessoais e a proteção contra spam são outros pontos do acordo. O tratado se baseou nas recomendações mais avançadas de fóruns internacionais como o G20 e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
“Este é um passo importante no aprofundamento e modernização do bloco, que se realiza no contexto do trigésimo aniversário da assinatura do Tratado de Assunção”, destacou a Presidência Pro Tempore Argentina no bloco. Os uruguaios fizeram coro, reforçando a modernização. Eles também citaram as oportunidades empresas de diversos portes, principalmente pequenas e médias.

Os argentinos, representados pelo embaixador Mariano Kestelboim, também declararam que a assinatura do acordo “mostra a vocação dos países do Mercosul para para dar respostas concretas sobre um tema de indiscutível importância e relevância econômica”.
“Quase ninguém duvida que o comércio eletrônico continuará a crescer com vigor nos próximos anos e que, consequentemente, terá um papel crescente na economia internacional criando oportunidades e benefícios para empresários, trabalhadores, consumidores, empresas, instituições e outros atores da sociedade”, completou.
Além do argentino, participaram da cerimônia de assinatura o chanceler do Uruguai, Francisco Bustillo, e os embaixadores Bruno de Risios Bath, do Brasil, Didier Olmedo, do Paraguai, e Ana Inés Rocanova, do Uruguai. Também esteve lá o brasileiro Luiz Gonzaga Coelho Júnior, diretor da Secretaria do Mercosul.
Via: Agência Brasil / Mercosul