Medidas protetivas da Covid-19 ajudam a prevenir gripe e outras doenças

Gabriela Bulhões12/05/2021 21h23, atualizada em 13/05/2021 01h26
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A pandemia causada pela Covid-19 tem feito a humanidade se reinventar de diversas maneiras e ensinado muito sobre saúde. Um novo artigo feito por dois pesquisadores e seus colegas analisou os números da influenza de 2020 no Canadá, Estados Unidos, Austrália e Brasil. Eles mostraram que existe uma relação entre a implementação de medidas protetivas do coronavírus, como lavagem das mãos, uso da máscara e distanciamento social com a propagação da gripe anual.

De acordo com eles, as medidas preventivas praticamente eliminaram a gripe em vários países. “Com a introdução das medidas de mitigação COVID-19, vimos um declínio acentuado nos casos de gripe no hemisfério norte”, explicou Jovana Stojanovic, pós-doutoranda no Departamento de Saúde, Cinesiologia e Fisiologia Aplicada e principal autora do artigo.

No início, os pesquisadores tinham dois objetivos. O primeiro envolveu o uso de dados do FluNet, a ferramenta de vigilância da influenza da Organização Mundial da Saúde. E o segundo era combater a desinformação que circulavam em todo o mundo de que a Covid-19 era semelhante à gripe. 

Os pesquisadores observaram no Canadá e os Estados Unidos uma redução significativa dos casos de gripe em comparação com as médias dos quatro anos anteriores. A temporada de gripe, que geralmente vai de outubro a maio, terminou um mês antes no Canadá e quase dois meses antes nos Estados Unidos. 

Além disso, os casos permaneceram próximos de zero no início da temporada de gripe de 2020 que coincidiu com a segunda onda da Covid-19. O mesmo fenômeno aconteceu no Brasil e Austrália.

Simon Bacon é professor de saúde, cinesiologia e fisiologia aplicada e disse que a gripe é particularmente problemática para indivíduos mais velhos e com problemas respiratórios e assim por diante. “Quando interagimos com pessoas nessas faixas de alto risco, devemos manter algumas medidas como lavar as mãos, usar máscaras e distanciamento social. Estamos acostumados com eles agora, então mantê-los avançando é provavelmente uma boa ideia”, concluiu.

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Fonte: Medical Xpress

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Redator(a)

Gabriela Bulhões é redator(a) no Olhar Digital