Considerado uma das maiores empresas de e-commerce do mundo, o Alibaba está empenhado em reforçar os seus negócios baseados em computação em nuvem. Nesta terça-feira (8), a companhia anunciou diversas novidades envolvendo a tecnologia à medida que tem aumentado sua presença no mercado fora da China.

Como parte deste esforço, a chinesa acaba de anunciar planos para a construção de um novo data center nas Filipinas até o fim de 2021. Além disso, o Alibaba também espera criar um terceiro data center na Indonésia.

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A expansão dos data centers permite que os provedores de nuvem da gigante aumentem suas capacidades em determinados países e regiões.

Além disso, o Alibaba também lançou um produto de livestreaming baseado em nuvem projetado para compras online. Com isso, influencers de e-commerce poderão lançar recursos de compras ao vivo em seus sites ou mesmo em aplicativos hospedados nos serviços de nuvem do Alibaba.

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Inclusive, este produto — em que o host conversa com seus viewers sobre determinadas mercadorias ao mesmo tempo em que a live permite compras dos artigos em tempo real — tem se tornado muito popular na China e em outras localidades da Ásia.

Fachada do Alibaba
Gigante chinesa de e-commerce quer expandir os seus serviços de computação em nuvem. Foto: zhu difeng/Shutterstock

Com este lançamento, o Alibaba espera diversificar sua atuação em outros setores e acirrar a concorrência com as rivais americanas Microsoft e Amazon, que possuem notoriedade no mercado de nuvem.

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Embora dados do International Data Corporation (IDC) apontem que a gigante de e-commerce domine o setor na China com uma participação de 19,2% do mercado local, ela continua atrás de Google, Amazon e Microsoft no cenário global.

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Replanejamento

O lançamento de novos produtos baseados em computação em nuvem são divulgados logo após o Alibaba reportar o primeiro prejuízo líquido como uma empresa pública, durante o primeiro trimestre de 2021.

De janeiro a março deste ano, a chinesa reportou um prejuízo trimestral de aproximadamente US$ 1,19 bilhões, muito em função da multa de US$ 2,8 bilhões recebida pelos reguladores chineses por abuso de domínio de mercado.

Na época, Maggie Wu, CFO do Alibaba, afirmou que a companhia investirá “lucros incrementais e capital adicional” em “novos negócios e áreas estratégicas importantes”, o que explica o foco na expansão de serviços em nuvem.

Mas a tarefa não será fácil. Além dos rivais americanos, o Alibaba terá que desbancar outras gigantes da própria China, como Huawei e Tencent, que, recentemente, também aumentaram seus investimentos em computação em nuvem.

Fonte: CNBC

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