Pesquisa indica que brasileiros de baixa renda priorizam segurança em bancos digitais

Por Tamires Ferreira, editado por André Lucena 10/06/2021 22h05
Bando digital. Imagem: Shutterstock
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Segundo um estudo feito pela MUV em parceria com a Power-Fi, agências de marketing e publicidade, a segurança é a qualidade mais priorizada pelos brasileiros de classes mais baixas quando o assunto é banco digital.

A pesquisa, que foi a campo, entrevistou 19,2 mil usuários da rede de Wi-Fi pública, logados nos 15 terminais do SP Trans, e 70% das pessoas afirmaram que a segurança nos aplicativos de bancos digitais é o mais importante, seguida pela não cobrança de taxas, mencionada por cerca de 20% dos entrevistados.

A diferença entre os números em relação à prioridade chamou atenção devido a pesquisa ter considerado apenas as classes C, D e E, ou seja, pessoas com baixa renda. Com o avanço da tecnologia e a chegada dos bancos digitais, hoje, dificilmente você vê pessoas em bancos de filas ou indo à lotéricas pagar contas, entretanto, ainda existe os que prefiram o método antigo e, um dos principais motivos para preferir ir á uma agência é justamente o receio dos processos digitais que envolver valores.

Pesquisa indica que brasileiros de baixa renda priorizam segurança em bancos digitais. Imagem: Shutterstock
Pesquisa indica que brasileiros de baixa renda priorizam segurança em bancos digitais. Imagem: Shutterstock

De acordo com os dados da pesquisa, dos 19,2, mil entrevistados, 84% possuíam renda mensal de até dois salários-mínimos. Entre eles, 45% disseram usar algum app de banco no celular – 53% se considerado o grupo com renda mensal entre dois e quatro salários-mínimos.

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Dos que usam banco no celular, 55% têm conta em um banco tradicional e 25%, em um banco digital; e 20%, em ambos, além disso, 28% também usam carteira digital (Mercado Pago, Pagbank, Paypal etc) e, a maioria (88%) não pretende trocar de banco neste ano.

Os bancos digitais como Nubank, Inter, C6 Bank, Mercado Pago, Next e diversos outros, têm ganhado espaço no mercado de investimentos e de serviços on-line e, alguns, até se tornado as chamadas “startups unicórnios”, que é quando a fintech alcança uma avaliação de preço de mercado de mais de 1 bilhão de dólares.

Na terça-feira (08), o Nubank, por exemplo, anunciou dois novos investimentos de extensões da rodada série G, que teve início em janeiro e que já havia captado US$ 400 milhões. Um deles foi o aporte de US$ 500 milhões da Berkshire Hathaway, um dos maiores fundos do mundo comandado pelo bilionário guru das finanças Warren Buffett.

No final de abril, a startup também foi eleita pela Time como uma das empresas mais influentes do mundo entrando para o ranking publicado anualmente pela revista norte-americana e se destacando como a única empresa brasileira entre as 100 companhias listadas.

Fonte: Mobile Time

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Tamires Ferreira
Redator(a)

Tamires Ferreira é jornalista formada pela Fiam-Faam e tem como experiência a produção em TV, sites e redes sociais, além de reportagens especiais. Atualmente é redatora de Hard News no Olhar Digital.

André Lucena
Ex-editor(a)

Pai de três filhos, André Lucena é o Editor-Chefe do Olhar Digital. Formado em Jornalismo e Pós-Graduado em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte, ele adora jogar futebol nas horas vagas.