Um projeto da Universidade Tóquio, no Japão, está utilizando o supercomputador Fugaku para tentar buscar novos tratamentos eficazes para a Covid-19. O projeto tentará simular interações moleculares em massa para identificar compostos que possam combater a infecção causada pelo SARS-CoV-2.

Um comunicado emitido pela Fujitsu, empresa responsável pela construção do supercomputador junto com o instituto de pesquisa Reiken, apontou que “ao utilizar o Fugaku, simulações moleculares para proteínas virais e formulação de compostos inibidores podem ser aceleradas, esclarecendo a complexidade dos estados de ligação e interações entre proteínas virais e compostos inibidores, com o objetivo de identificar compostos inibidores que podem levar à descoberta de novas drogas terapêuticas em um estágio inicial”.

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Foto do supercomputador fugaku
O supercomputador mais potente do mundo está buscando a cura para Covid-19.
Imagem: Reprodução

O Fugaku recebeu o título de computador mais rápido do mundo em 2020 após a Top 500, associação que monitora supermáquinas, ter realizado testes com o dispositivo e apontar que ele funciona até 3 vezes mais rápido que seu antecessor Summit, da IBM.

O supercomputador é capaz de processar 415,5 Pflops (petaflops) – sigla para “operações de ponto flutuante por segundo”, unidade que mede quantos cálculos uma máquina é capaz de fazer a cada segundo. Então, no caso do Fugaku, é possível calcular quatrilhões de contas por segundo.

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O número é surpreendente e se comparado com a máquina mais potente no Brasil, fica ainda mais inacreditável. No país, a maior supermáquina iniciou as operações em 2021 na Petrobras e recebeu o nome de Dragão. O supercomputador brasileiro possui capacidade de 40 petaflops, número 10 vezes menor que o Fugaku.

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