Um dos programas de edição de áudio mais populares do mundo, o Audacity está sendo acusado de coletar dados de seus usuários de forma irregular. O serviço, que funciona de forma gratuita e até então era considerado confiável, lançou uma nova política de privacidade que não foi bem recebida pela comunidade.

Os usuários estão alegando que as novas regras da plataforma podem fazer o Audacity espionar os computadores. Com a mudança, o site passa a ter acesso ao país, endereço de IP, relatório de falhas, processador e versão do sistema operacional de quem usa o editor. Além disso, a empresa diz que pode coletar “informações necessárias para a aplicação da lei, litígios e solicitações das autoridades (se houver)”.

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Audacity e a coleta de dados

A política destaca ainda que a Muse Group, dona do Audacity, pode compartilhar os dados com “qualquer órgão competente de aplicação da lei, regulador, agência governamental, tribunal ou outro terceiro onde acreditamos que a divulgação seja necessária”.

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O texto explica ainda que as informações vão ficar armazenadas em servidores na Europa, mas podem ser enviadas em determinadas ocasiões para escritórios na Rússia e nos Estados Unidos. Menores de 13 anos também passam a ser proibidos no editor nas novas regras, assim como ocorre com redes sociais. Mas até isso é polêmico, já que a licença em que o serviço funciona não permite restrições de uso.

Caso o usuário não aceite a nova política, vai ter que permanecer usando a versão 3.0.3 do programa e não vai poder atualizar o sistema. O Muse Group, que também é dono do Ultimate Guitar, não se pronunciou sobre a coleta de dados do Audacity.

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