Diversas fontes afirmam que o programa espacial da China lançou três missões orbitais nos últimos quatro dias, com pelo menos uma delas envolvendo um satélite de monitoramento de dados e comunicações Tianlian, de caráter geoestacionário.
As informações ainda foram confirmadas oficialmente pela China, que costuma manter em segredo detalhes de seus lançamentos espaciais até que eles sejam executados, mas a principal empresa a serviço do programa governamental, a Corporação de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da China (“CASC”, na sigla em inglês) confirmou o sucesso de um lançamento uma hora após sua realização, em um relatório interno.
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Com isso, a China parece estar retornando a um volume de trabalho mais ativo, que antecede a pandemia da Covid-19: hoje, atrasos em todas as indústrias parecem ter na doença causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2) a sua principal culpada.
O satélite geoestacionário Tianlian é uma versão aprimorada do mesmo modelo usado pelos astronautas da missão Shenzhou 12 para se comunicar com a estação espacial Tiangong. Seu caráter geoestacionário significa que ele acompanha a rotação do planeta, e sobrevoa constantemente o mesmo local.
Antes deste, um outro satélite, de cunho meteorológico (chamado Fengyun 3E) teve sua entrega à órbita confirmada, ainda que com um pouco de drama: vídeos registrados mostram partes se desprendendo do foguete durante a sua ascensão – algo que imediatamente trouxe memórias do foguete chinês Long March 5B, que caiu descontroladamente no Oceano Índico em maio deste ano.
Um terceiro satélite também foi lançado nos últimos dias – na verdade, “uns”: um satélite principal Jilin-1 Wideband-01B para observação da Terra, acompanhado de um trio de satélites Jilin-1 Gaofen 03D para geração e processamento de imagens em altíssima resolução; e um satélite Xingshidai 10, também para fins de observação.
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