Breno Silveira e Flavio Tolezani no set de 'DOM'. Imagem: Serendipity/Divulgação
Após as críticas recebidas por parte da família de Pedro Dom, em especial da irmã mais velha, Érika Lomba, o diretor da série ‘DOM‘, Breno Silveira, escreveu uma carta direcionada ao elenco para explicar que ficou surpreso com o desenrolar dos fatos e que as recentes notícias trouxeram tristeza. Ontem (13), o Olhar Digital noticiou que uma ação, que corre sob sigilo de Justiça, tenta barrar a segunda temporada da série, tendo como réus a Conspiração Filmes S/A e Amazon Serviços de varejo do Brasil Ltda.
A família revela que não autorizou a divulgação da história e que está sofrendo abalos emocionais pela exposição, inclusive com fatos teoricamente distorcidos inseridos na trama, principalmente em razão da imagem de ‘pai herói’ revelada na série.
Segundo o diretor, existe um racha na família, inclusive abordado na obra, mas que uma outra irmã por parte de pai, assim como o falecido Luiz Victor Dantas Lomba, pai de Pedro, concordaram com a obra que já está sendo transmitida em vários países. A história conta a trajetória de um jovem de classe média do Rio de Janeiro que era viciado em cocaína, realizando roubos a residências de luxo para manter o vício.
“Uma das filhas do Victor deu declarações imprecisas e complicadas sobre a série DOM, e eu entendo. Quando tive contato com essa história pela primeira vez, foi o próprio Victor que a trouxe até mim. Um pai e uma filha querendo contar sua própria história. Do outro lado, uma mãe e uma outra filha não querendo falar sobre essa mesma história. Infelizmente, uma família rompida. Sempre achei que pai e filha tinham o direito de querer levar essa história adiante, e assim foi feito. Os acordos foram devidamente realizados e eles tiveram grande parcela de contribuição nessa narrativa, acompanhando a construção desse roteiro.”, apontou Breno Silveira.
De acordo com o diretor, a história é contada a partir do ponto de vista que chegou a ele, rebatendo às críticas de Érika e sua mãe, Nídia Sarmento de Oliveira, que alegam que o pai não era presente e facilitava a dependência química de Pedro, inclusive tirando-o várias vezes de internações em clínicas de reabilitação.
“Toda a história é contada a partir de um ponto de vista, o ponto de vista que chegou a mim. Pai e filha são sócios do livro que foi base de tudo e da série. Um livro que nunca foi contestado antes por nenhum dos dois lados partes dessa família”.
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E revela que o filho de Pedro Machado Lomba Neto, um menor de 16 anos, receberá os direitos financeiros referentes à obra, situação que consta em um acordo fechado com Luiz Victor Dantas Lomba antes de morrer, vítima de um câncer.
“Parte dos frutos dessa obra foram destinados ao futuro do filho que o Pedro deixou ainda bebê, como acordado com Victor e sua filha mais nova. A nossa série fala sobre um problema social e familiar que acontece mais do que imaginamos”, escreveu Silveira.
Breno Silveira revela ainda a importância da série DOM para dar visibilidade a temas sensíveis que atingem a sociedade.
“Pois ampliam questões, geram discussões relevantes e, às vezes, podem até gerar mudanças sociais. Personagens são capazes de transformar nossas percepções e, quem sabe, transformar vidas”, escreveu o diretor de DOM.
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Esta post foi modificado pela última vez em 14 de agosto de 2025 17:49