As taxas de sobrevivência de adolescentes e jovens adultos com diagnóstico de câncer variam consideravelmente, dependendo do tipo de câncer. Um novo estudo indica que a sobrevida para vários tipos de câncer melhorou nos últimos anos, mas alguns pacientes diagnosticados com certos tipos de câncer ainda mostram melhorias limitadas na sobrevida.
Para o estudo, os pesquisadores do National Cancer Institute analisaram as tendências de sobrevivência relacionadas aos cânceres com as maiores taxas de mortalidade em adolescentes e adultos jovens. Sendo assim, tudo foi baseado nas informações do registro de câncer de Vigilância, Epidemiologia e Resultados Finais (SEER) e do Centro Nacional de Estatísticas de Saúde.
Com isso, a equipe se concentrou nas taxas de incidência, mortalidade e sobrevivência para nove tipos de câncer de 1975-2016. Ao examinar as taxas de sobrevivência ao longo do tempo entre adolescentes e adultos jovens com as formas mais letais de câncer, eles foram capazes de identificar os cânceres com maior necessidade de pesquisas futuras.
Os pesquisadores também descobriram melhorias significativas na sobrevida de 5 anos para pacientes jovens com tumores cerebrais e outros do sistema nervoso, câncer de cólon e reto, câncer de pulmão e brônquio, leucemia mielóide aguda e linfoma não-Hodgkin.
Enquanto uma melhora limitada ou nenhuma na sobrevida foi encontrada para aqueles com câncer de mama feminino, câncer cervical, câncer de ovário e sarcomas ósseos. Veja mais conclusões:
- Para o câncer de mama feminino: a sobrevida relativa de 5 anos aumentou de 1985 a 2007, enquanto a mortalidade diminuiu de 1986 a 2012 e aumentou desde 2012;
- Para câncer cervical: a sobrevida relativa de 5 anos permaneceu estável de 1975 a 2011. Houve uma taxa de incidência em declínio e uma taxa de mortalidade fixa após 2005;
- Para câncer de ovário: a sobrevida relativa em 5 anos aumentou ligeiramente durante todo o período. As taxas de incidência e mortalidade caíram entre 1993 e 1996;
- Para sarcomas ósseos / articulares: a sobrevida relativa em 5 anos aumentou de 1975 a 1989 antes de estabilizar.
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“À medida que a coleta de dados do câncer se expande ao longo do tempo, incluindo mais anos de diagnóstico, somos capazes de reunir uma parte maior da história de sobrevivência do câncer para a população adolescente e adulta jovem nos Estados Unidos“, complementou a autora Denise Riedel Lewis.
Fonte: Medical Xpress
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