Startup Caju recebe aporte de R$ 45 mi e planeja aumento da linha de produtos

Por Marina Kaiser, editado por Tissiane Vicentin 05/08/2021 14h21
Startup Caju
Startup Caju. Foto: Caju/Divulgação
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Com a competitividade no mercado de trabalho, as empresas estão apostando cada vez mais em benefícios diversos para conquistar e reter bons profissionais. Como sinal disso, a startup de benefícios corporativos flexíveis Caju acaba de receber um aporte de R$ 45 milhões em sua rodada de investimentos série A, liderada pelo Valor Capital Group, Caravela Capital e Volpe Capital.

A rodada contou também com a participação de outros fundos relevantes, como Picus Capital, FJ Labs e Clocktower Technology.

Em agosto do ano passado, mesmo ano da sua fundação, a startup captou investimento de R$ 13 milhões também liderado pelo Valor Capital Group, junto com Canary e com a participação de Ariel Lambrecht, fundador da 99 e da Yellow.

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A startup planeja a ampliação de serviços num segmento em expansão. Segundo Eduardo del Giglio, cofundador e CEO da Caju, o Brasil é o maior mercado para esse tipo de benefício no mundo, movimentando R$ 200 bilhões anualmente, mas ainda pouco inovador – ou seja, ainda há muito campo para ser explorado.

Além de integrar benefícios tradicionais, como alimentação e transporte, a startup tem como um dos diferenciais possibilitar o uso do dinheiro recebido em outros setores, como educação e cultura.

A empresa oferece também seguros de vida e de proteção contra roubo, com objetivo de tornar os benefícios mais atrativos para ajudar RHs a reter talentos.

Para os funcionários, a principal vantagem é poder usar o dinheiro disponibilizado pela empresa (enviado separadamente do salário) em estabelecimentos comerciais, uma vez que ele funciona com um cartão de crédito tradicional.

Ademais, a startup também está acompanhando as mudanças no mercado de trabalho em prol do regime remoto e lançou recentemente uma opção de gastos por meio do qual funcionários podem ajustar parte do benefício para gastar em produtos ou serviços relacionados ao home office.

“As barreiras geográficas foram implodidas. A flexibilização de benefícios se torna cada vez mais importante”, comenta del Giglio.

Caju startup
A startup planeja fazer, em algum momento, a abertura de capital. Foto: Caju/Divulgação

Planos futuros

Com o investimento captado, a Caju planeja expandir a linha de produtos oferecidos aos clientes, que incluem unicórnios brasileiros como Gympass e Loft, startups como PicPay e Rappi, e empresas de indústrias tradicionais, entre elas Dafiti e SKF.

Atualmente, a empresa está em todos os estados do país, chegando a marcar presença em 400 cidades. Para o ano que vem, o objetivo da Caju é chegar a mais de 1 milhão de usuários em toda a América Latina.

Além da expansão de produtos e territorial, a startup usará o aporte recebido para ampliar o time de tecnologia.

“Queremos ir além de ser apenas uma empresa de benefícios. Buscamos criar soluções e serviços pensadas no colaborador, o ativo mais importante de qualquer empresa”, afirma del Giglio. “Nosso objetivo é integrar os serviços em uma única plataforma, permitindo que o RH atue de forma mais estratégica”.

Para o CEO, este é um momento favorável para o setor dos benefícios corporativos, uma vez que, durante a pandemia, os principais aplicativos de delivery começaram a aceitar vales-refeição e alimentação como forma de pagamento.

O executivo aponta, ainda, que um dos planos futuros é abertura de capital (IPO) da Caju. “Em algum momento temos de devolver o retorno para nossos investidores, então nosso objetivo é fazer um IPO”, comenta, sem pontuar um prazo para esse passo.

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Redator(a)

Marina Kaiser é redator(a) no Olhar Digital

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Tissiane Vicentin é redator(a) no Olhar Digital