A Coinbase, uma casa de câmbio digital que opera trocas de criptomoedas em 190 países, revelou esta semana o seu segundo relatório de lucros como uma empresa de capital aberto. Os dados revelam que a receita trimestral da companhia disparou mais de 1.000%, enquanto os lucros subiram impressionantes 4.900% em relação a 2020.

No último trimestre encerrado em junho, a receita totalizou US$ 2,2 bilhões, muito acima dos US$ 186 milhões registrados no ano anterior. Já o lucro foi de US$ 1,6 bilhão. Em comparação, foram “apenas” US$ 32 milhões em lucro no ano passado.

Criptomoedas
Em um comunicado oficial, a Coinbase afirma que 13% dos americanos negociaram usando criptomoedas no ano passado, estatística que deve subir ainda mais em 2021. Imagem: Wit Olszewski/Shutterstock

Avaliada em US$ 70 bilhões, a Coinbase abriu o capital em abril, na época, o valor de uma unidade de bitcoin atingiu o recorde de US$ 60 mil. Desde então, o preço da criptomoeda caiu, girando atualmente em torno de US$ 45 mil. Em seu relatório, a empresa finaliza alertando sobre a volatilidade das moedas digitais e disse que espera que os negócios diminuam de ritmo nos próximos meses.

Os números positivos, segundo o The New York Times, servem como validação para o potencial das criptomoedas, que muitas vezes ainda são associadas como uma ferramenta para especuladores. A publicação diz que a Coinbase mostra que é possível construir um negócio lucrativo e legal para atender ao crescente grupo de pessoas que desejam ingressar no mundo das moedas digitais.

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A alta no preço das criptomoedas gerou uma verdadeira onda de interesse popular nos ativos digitais. Gigantes como a Tesla de Elon Musk, revelaram que possuem reservas de criptomoedas. El Salvador, o menor país da América Central, também virou manchete nos tabloides após anunciar que pode aceitar o bitcoin como uma moeda legal.

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