A colmeia robótica foi desenvolvida pela startup israelense Beewise. A empresa diz o objetivo principal da criação é tentar reduzir o risco de colapso das abelhas, visto que houve uma queda drástica no número desses insetos voadores pelo mundo.

Alguns fatores contribuíram para isso. Os principais foram: o uso de pesticidas na agricultura, as pragas e as mudanças climáticas. A startup diz que a novidade funciona com eficiência acima de qualquer apicultor humano.

“Qualquer coisa que um apicultor faria, o mecanismo robótico pode imitar e fazer com mais eficácia, sem nunca se cansar, sair de férias ou reclamar”, disse o presidente-executivo da Beewise, Saar Safra.

Como a colmeia robótica funciona?

Por dentro, o dispositivo que se aproxima do tamanho de um trailer, desliza com seu braço robótico entre os favos de mel. As aberturas nas laterais permitem que os insetos entrem e saiam. Confira mais detalhes no vídeo abaixo:

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A máquina baseada em inteligência artificial consegue examinar pilhas de favos simultaneamente que podem abrigar milhões de abelhas. O monitoramento em tempo real permite reduzir os riscos de qualquer perigo que ameace o bem-estar da colônia.

Por fim, vale destacar que a Beewise já arrecadou US$ 40 milhões (cerca de R$ 210 milhões) em financiamento de investidores. Mais de 100 sistemas da empresa já estão sendo utilizados tanto em seu país de origem como nos Estados Unidos.

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Outras empresas também têm buscado diferentes soluções para retardar a extinção das abelhas, como a implantação de sensores artificiais ou métodos para lidar com a perda das abelhas no campo, como, por exemplo, a polinização artificial.

Veneno das abelhas destrói células cancerígenas

Reprodução
Molécula encontrada no veneno das abelhas se mostrou eficaz contra as células cancerígenas. Imagem: Irin-k/Shutterstock

Cientistas australianos descobriram que o veneno das abelhas contém uma substância que pode ajudar no combate ao câncer. O estudo, publicado pela Nature Precision Oncology, usou camundongos para mostrar a eficácia do teste mesmo em casos mais agressivos da doença.

A substância em questão é a melitina, que compõe a metade do veneno expelido pelo inseto. Ela é produzida não apenas no ferrão, mas também em outros tecidos. A molécula é a responsável por tornar a picada de abelha tão dolorosa para os humanos.

Os pesquisadores usaram o veneno em células cancerosas desenvolvidas em laboratório e também em células saudáveis. A substância utilizada no experimento veio de abelhas da Irlanda, Inglaterra e Austrália.

Fonte: Estadão

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