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O Facebook e Instagram retiraram mais de 20 milhões de posts de conteúdos desinformação sobre a Covid-19 entre o início da pandemia e junho, mas não puderam dizer quão prevalentes esses tipos de alegações falsas são nas plataformas.
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Isso porque a rede social mede a prevalência de outros tipos de conteúdo, como discurso de ódio e nudez adulta, porém, direcionar corretamente como deva se falar sobre o vírus é mais complexo, disse a empresa.
“Quando se trata de Covid-19, no entanto, as coisas estão evoluindo ainda mais rapidamente, o que torna a prevalência ainda mais difícil de definir e medir”, explicou Guy Rosen, vice-presidente de integridade do Facebook, durante uma coletiva de imprensa na quarta-feira.
Políticos, incluindo o presidente dos EUA, Joe Biden, e outros grupos de defesa estão criticado as redes sociais por não conseguirem combater com eficácia a disseminação da Covid-19 e a desinformação sobre vacinas. O Facebook faz parceria com verificadores de fatos, direciona as pessoas a informações confiáveis e rotula a desinformação.
Por outro lado, os pesquisadores questionaram a eficácia dessas medidas para conter a disseminação de falsas alegações online. “Sempre haverá exemplos de coisas que perdemos e, com a escala de nossa aplicação, haverá exemplos de coisas que derrubamos por engano”, disse Rosen.
Além disso, o Facebook disse ter mais de 65 critérios para falsas alegações sobre a Covid-19 e vacinas que o levariam a remover postagens de suas plataformas. A empresa acrescentou a esta lista, incluindo falsas alegações de que as vacinas causam Alzheimer e que estar perto de pessoas vacinadas pode causar efeitos colaterais secundários em outras.
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A rede social disse ter removido mais de 3 mil contas, páginas e grupos por violar suas regras contra Covid-19 e vacinas. Ademais, ele exibiu avisos em mais de 190 milhões de peças de conteúdo relacionado a doença no Facebook que os verificadores de fatos avaliaram, e exibe essas postagens em um nível inferior nos feeds de notícias das pessoas.
O Facebook se associou à Carnegie-Mellon University e à University of Maryland em uma pesquisa e disse que a hesitação das pessoas nos EUA no Facebook diminuiu 50%. A aceitação da vacina aumentou 35% na França, 25% na Indonésia e 20% na Nigéria, disse a rede social.
A empresa também compartilhou novos dados, incluindo sobre quais domínios, links, páginas e postagens foram os mais vistos nos EUA no Facebook entre abril e junho. A plataforma conta uma visualização quando o conteúdo aparece no feed de notícias e a métrica difere do engajamento. A rede social possui a ferramenta de análise de dados CrowdTangle, mas os executivos têm levantado preocupações sobre os dados que mostram um alto envolvimento com sites de direita.
O Facebook disse que o domínio mais visto é o YouTube. O link mais visto foi o Player Alumni Resources e a página principal foi do UNICEF. A postagem mais vista foi a imagem de um palestrante motivacional que pedia aos usuários que identificassem as primeiras palavras que veem em um bloco de letras.
Fonte: Cnet