A Dawn Aerospace divulgou um vídeo mostrando o primeiro voo de testes do Mk-II Aurora, seu primeiro avião suborbital, que a empresa pretende oferecer a contratantes para o transporte de cargas de pequeno e médio porte ao espaço.
Ao todo, foram cinco testes de voo em três dias – de 28 a 30 de julho -, onde o Mk-II manteve-se firme a uma altura de 1036 metros (m). Segundo representantes da Dawn Aerospace, esse sempre foi o plano, uma vez que, nos testes, o avião usou propulsores a jato, mas em seus lançamentos oficiais, ele usará propulsores de foguete.
“O foco da Dawn é o acesso sustentável e escalável ao espaço, e o nosso veículo, Mk-II, é inteiramente reutilizável”, disse Stefan Powell, CEO da empresa baseada na Nova Zelândia. “Nós estamos muito felizes com os resultados e com termos demonstrado uma execução acelerada — nós conduzimos cinco voos em três dias, sendo que dois deles ocorreram com 90 minutos de espaço entre um e outro”.
Assim como é o caso com aviões normais, o Mk-II precisa de uma pista para decolagem e pouso. Essa premissa também se repete em suas outras operações: a autoridade de aviação civil da Nova Zelândia garantiu à Dawn Aerospace permissão para decolar e pousar o avião dentro de pistas comerciais, sem nenhuma restrição especial necessária.
Em outras palavras: o Mk-II pode dividir espaço em aeroportos com as mesmas aeronaves que você vê em viagens comuns.
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“Tivemos sucesso em provar a nossa habilidade em nos integrarmos a outras operadoras aeroespaciais”, disse Powell. “Naves de asas fixas e empresas de helicópteros continuarão com suas operações não afetadas”.
Agora, a próxima fase é assegurar a aprovação de testes estáticos para o propulsor de foguetes. Em seguida, montando esse propulsor no avião, virão os testes de altitude e capacidade supersônica. Só então é que o Mk-II estará devidamente pronto para o uso comercial.
A partir daí, o avião começará a conduzir serviços de entrega sub orbital, decolando e pousando várias vezes ao dia. Mas ele não estará sozinho, já que a Dawn também anunciou a construção de um avião “Mark-III”, com maior capacidade de carga e possibilidade de chegar à alta órbita da Terra.
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