Em 2012, o Google “lançou” uma versão 8 bits do Maps como uma das piadas anuais do “Dia da Mentira” na época. O serviço de pesquisa e visualização de mapas e imagens de satélite da Terra em modo de baixa resolução era apenas uma forma de brincadeira, mas a empresa chegou a prometer – e não cumprir – que lançaria um cartucho com “o jogo” para que a plataforma rodasse no Nintendo Entertainment System (NES ou “Nintendinho”). Nove anos depois, alguém descobriu como fazer isso.

Com a ajuda de um console fortemente modificado, e o trabalho anterior de outros hackers antes dele, o youtuber “ciciplusplus” usou um método para construir os mapas de modo retrô. No lado de hardware, ele utilizou um guia para criar um cartucho personalizado para Nintendinho feito por outro influencer, “TheRasteri,” visando fazer uma configuração Raspberry Pi alojada para o mod.

Já no lado de software, Ciciplusplus encontrou um blog antigo – coincidentemente de 2012 – que utilizava imagens aéreas do Bing Maps (sistema semelhante ao Google Earth) para converter as visões gerais em qualidade gráfica semelhante ao ‘The Legend of Zelda’ (1986). Entenda melhor o processo com o vídeo abaixo:

O resultado é o Google Maps “versão antiquada”, apresentando um layout aproximado do mundo construído em 8 bits, que parece preciso. O serviço pode ser acessado e movimentado por meio de um joystick, e detalhes como menus, marcadores de cidade e outros aparecem com uma fonte com estilo retrô.

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No Nintendinho, vagamente dá para distinguir as formas dos continentes e as áreas da costa, mas uma vez que o jogador aumenta o zoom, é impossível de avaliar qualquer localização, dada a falta de detalhes e precariedade do estilo 8 bits. Ainda assim, é um hack impressionante e divertido – que acreditamos que nem o Google imaginou que alguém faria.

É uma forma razoável de obter direções de um local para outro? Provavelmente não, mas quem sabe o que o futuro reserva. Se alguém conseguiu, de fato, rodar o Google Maps completo dentro de um cartucho de Nintendinho, então “tudo é possível”.

Leia mais:

Fontes: Destructoid e Gizmodo

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