A pandemia de Covid-19 mudou o rumo de muitas coisas no mundo e uma das mais afetadas são os relacionamentos interpessoais. O distanciamento físico se tornou necessário e o contato via internet cresceu, principalmente, por meio de videoconferências.
O sistema de chamadas de vídeo foi adotado por diversas empresas que abandonaram os escritórios presenciais e adotaram o regime home office, onde os funcionários trabalham de suas casas, sem precisar se expor ao risco de contaminação por Covid-19.
No entanto, a necessidade das videoconferências se tornou um verdadeiro problema para muitas pessoas e o termo “fadiga do Zoom” se popularizou. Apesar de utilizar o nome de uma das plataformas de videochamadas mais famosa, o problema acontece com todos os aplicativos.
E uma pesquisa publicada no Journal of Applied Psychology comprovou que exigir que funcionários que são obrigados a ficar com a câmera ligada em videoconferências estão propensos a ficarem mais cansados e até mesmo menos envolvidos com o tema que está sendo debatido.
“Nossos resultados se alinham com as ideias da imprensa popular e um corpo emergente de pesquisa que sugere que ser ‘observado’ aumenta a necessidade de gerenciar impressões e direciona o foco para dentro, induzindo à fadiga”, disseram os pesquisadores.
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Além disso, o estudo informou que funcionários em um cargo menor ou que estão na empresa há pouco tempo sofrem mais com a exaustão de videoconferências, assim como as mulheres que são mais impactadas que homens.
As videoconferências são extremamente importantes e provavelmente ficarão em nosso cotidiano. Porém, os cientistas alertam sobre a necessidade de entender como administrar essas reuniões on-line.
Os pesquisadores ainda afirmam que não exigir que as pessoas abram a câmera durante as chamadas de vídeo pode ser uma ótima alternativa.
Crédito da imagem principal: Girts Ragelis/Shutterstock
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