A pandemia de Covid-19 mudou o rumo de muitas coisas no mundo e uma das mais afetadas são os relacionamentos interpessoais. O distanciamento físico se tornou necessário e o contato via internet cresceu, principalmente, por meio de videoconferências.

O sistema de chamadas de vídeo foi adotado por diversas empresas que abandonaram os escritórios presenciais e adotaram o regime home office, onde os funcionários trabalham de suas casas, sem precisar se expor ao risco de contaminação por Covid-19.

publicidade
Homem deitado na mesa enquanto escuta uma reunião on-line
Manter a câmera ligada em videoconferências aumenta a desatenção, diz estudo. Imagem: Shutterstock

No entanto, a necessidade das videoconferências se tornou um verdadeiro problema para muitas pessoas e o termo “fadiga do Zoom” se popularizou. Apesar de utilizar o nome de uma das plataformas de videochamadas mais famosa, o problema acontece com todos os aplicativos.

E uma pesquisa publicada no Journal of Applied Psychology comprovou que exigir que funcionários que são obrigados a ficar com a câmera ligada em videoconferências estão propensos a ficarem mais cansados e até mesmo menos envolvidos com o tema que está sendo debatido.

publicidade

“Nossos resultados se alinham com as ideias da imprensa popular e um corpo emergente de pesquisa que sugere que ser ‘observado’ aumenta a necessidade de gerenciar impressões e direciona o foco para dentro, induzindo à fadiga”, disseram os pesquisadores.

Leia também!

publicidade

Além disso, o estudo informou que funcionários em um cargo menor ou que estão na empresa há pouco tempo sofrem mais com a exaustão de videoconferências, assim como as mulheres que são mais impactadas que homens.

As videoconferências são extremamente importantes e provavelmente ficarão em nosso cotidiano. Porém, os cientistas alertam sobre a necessidade de entender como administrar essas reuniões on-line.

publicidade

Os pesquisadores ainda afirmam que não exigir que as pessoas abram a câmera durante as chamadas de vídeo pode ser uma ótima alternativa.

Crédito da imagem principal: Girts Ragelis/Shutterstock

Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!