A China é um dos países que mais restringe o acesso a internet de seus cidadãos. Isso é feito através de leis de controle que impedem o funcionamento de determinadas redes sociais e sites do ocidente. Agora, o próximo passo do governo local são os algoritmos de consumo.

De acordo com o TechCrunch, basicamente a nova regulamentação visa minimizar a ação de algoritmos que incentivem o consumo em excesso em compras online. O argumento é de que isso pode causas dano na ordem pública e incentivar mobilizações da população.

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O alvo principal são algoritmos que mostram um determinado conteúdo com o foco em vender um produto exibido para o usuário. O governo acredita que o aumento do consumismo online no país esteja acontecendo por conta disso.

Internet na China

Boa parte das redes sociais ocidentais, como o Facebook, já não estão presentes no país asiático. No entanto, a nova regulamentação de internet visa as empresas da própria China, como o TikTok, que pertence da ByteDance e usa um algoritmo do tipo.

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Como o governo chinês costuma ser muito duro com essas regras, é improvável que haja uma desistência. As empresas agora precisam mostrar ferramentas para coibirem a ação desses algoritmos e evitar a presença de contas falsas. O prazo para a apresentação de soluções é até o dia 26 de setembro.

Só o anúncio da China já foi suficiente para mexer com o mercado de internet. Como os algoritmos são uma das principais fontes de renda de alguns serviços, empresa como Alibaba e a gigante Tencent já viram as suas ações caírem.

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