Um pescador da cidade escocesa de Aberdeen, a cerca de 260 quilômetros de Edimburgo, conseguiu pescar uma raríssima lagosta azul na última quinta-feira (2). O animal é bastante incomum e as chances de capturar um deles é de apenas uma em dois milhões.

Para efeito de comparação, a probabilidade de ser atingido por um raio é de uma em um milhão. Segundo Ricky Greenhowe, de 47 anos, essa é a primeira vez que ele vê um animal com essas características em seus mais de 30 anos pescando na região.

A lagosta azul foi capturada por acaso, ela ficou presa nas redes do pescador em meio a vários peixes. Assim que ele notou que se tratava de um crustáceo diferente de tudo que ele já tinha visto, colocou o animal em um pote separado para que ele não morresse.

Que ela fique viva…

Lagosta azul encontrada na Escócia
Animal ficou preso nas redes de pesca de Ricky Greenhowe em meio a outros peixes. Reprodução/Ricky Greenhowe

O evento é tão raro, que o pescador não quer que a lagosta azul vá parar em uma panela para virar o jantar de alguém. Em entrevista à BBC da Escócia, Greenhowe disse que está procurando um lugar que possa manter o animal vivo e bem.

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No momento, o pescador disse que está em contato com o aquário da região para verificar se eles têm interesse em manter o animal. Caso eles não queiram, Greenhowe vai devolvê-la ao mar para que ela se mantenha viva.

Não tem preço

O valor de uma lagosta normal, na cor vermelha, com o peso do animal capturado pelo pescador, que é cerca de 1,5 quilos, pode ser vendido por 25 libras (cerca de R$ 180, na cotação atual). Por ser tão rara, a lagosta azul não tem um preço fixado, mas poderia ser vendida a um valor bem maior.

Porém, para ele, o dinheiro é indiferente neste caso, sendo assim, um animal tão diferente deve continuar vivendo.

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Chamada oficialmente de Procambarus alleni, a coloração azul dessas lagostas se dá por uma disfunção genética, que faz com que elas produzam uma proteína que dá uma pigmentação diferente do vermelho escuro ou do marrom, que são as cores convencionais no exoesqueleto desses crustáceos.

Via: CNN Brasil

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