O nome da embarcação é Alphenaar e usa uma inovadora tecnologia com contêineres com baterias de íon de lítio para entregar sua carga sem emissões de carbono. O primeiro cliente do navio elétrico será a Heineken, que planeja ser uma empresa neutra em carbono até 2030.

O Alphenaar usa contêineres de tamanho padrão de 6 metros com uma bateria no total de 2 MWh, o equivalente a 36 carros. Elas podem – e aqui está a maior inovação – serem trocadas em uma estação portuário, com a mesma facilidade que os contêineres de cerveja.

Ambições para navios elétricos

A fabricante, Zero Emission Services, pretende criar uma frota fluvial com oito navios, oito estações de recarga, e 14 contêineres de bateria. Eventualmente, a empresa pretende ter 30 rotas diferentes com seus veículos.

Neste momento, há um trajeto só, usado pela Heineken, e as baterias serão trocadas no porto fluvial de Alphen aan den Rijn, e há apenas duas delas: uma para ida, outra para volta.

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Os Países Baixos tem o maior porto da Europa, em Rotterdam, que é ligado por rios não só ao país inteiro, como à França, Alemanha e Suíça. Para distribuir a produção nacional, por um intrincado sistema de rios, canais e estuários que cobre o país inteiro, conta com a maior frota fluvial do planeta.

Com isso, a ZES calcula que 5% das emissões de carbono do país são por navios fluviais. A frota completa da ZES, por seus cálculos, devem economizar 360 mil toneladas de CO2 na atmosfera por ano. No mundo todo, navios representam cerca 3% das emissões de gases-estufa. Mas, como é um setor que cresce e como ainda é totalmente sujo, usando combustível fóssil da pior qualidade, esse número pode chegar a 10% até 2050.

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