Uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde mostra que o comportamento dos adolescentes em relação às consultas médicas não é muito diferente dos adultos. Os resultados mostram que, assim com os mais velhos, as meninas vão ao médico cerca de três vezes mais que os meninos.

O levantamento leva em conta o ano de 2020 e os atendimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em adolescentes com idade entre 16 e 19 anos. Meninas procuraram atendimento médico cerca de 6,9 milhões de vezes contra 2,1 milhões de meninos.

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De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), que participou do levantamento, a adolescência é um período importante sobre o ponto de vista médico, pois é quando começam as descobertas sexuais, o que aumenta o risco de doenças sexualmente transmissíveis, além de gravidez.

Adolescentes e a prevenção

A pesquisa revelou que cerca de 38% dos adolescentes sequer sabem colocar camisinha, enquanto 44% afirmaram que não usaram preservativo na primeira relação sexual. Desse grupo ainda, 38% disseram não usar métodos de proteção regularmente.

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Ainda segundo o estudo, 65,8% das adolescentes do sexo feminino tomaram a segunda dose da vacina contra o HPV. Enquanto os meninos são apenas 35,6%. O imunizante é oferecido gratuitamente pelo SUS desde 2017 para jovens do sexo masculino de 11 a 14 anos e do sexo feminino de 9 a 14.

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A adesão baixa às vacinas e o pouco uso de camisinha aumentou as DSTs em adolescentes. Entre 2009 e 2019 foi relatado um aumento de 64,9% dos casos positivos de HIV em jovens com idades entre 15 e 19 anos.

Via Metrópoles

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