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Uma proteína do fígado pode ter papel importante na origem e na progressão da Alzheimer, pois o órgão está centralizado em processos vitais. A ciência descobriu que a maior glândula do organismo pode ter uma nova função na doença.
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As informações são de acordo com os resultados de um estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade Curtin, na Austrália. Sendo assim, a proteína (chamada amiloide) produzida no fígado pode causar a neurodegeneração no cérebro característica da doença.
Um dos marcadores patológicos da Alzheimer é o acúmulo da beta-amiloide no cérebro, seja em humanos quanto em animais. Isso porque a substância está presente em outros órgãos e seus níveis sanguíneos se correlacionam com a carga amiloide cerebral, aumentando a possibilidade de que a proteína possa contribuir para a doença.
Os pesquisadores desenvolveram um camundongo capaz de produzir beta-amiloide apenas nas células do fígado e com isso, observaram que a proteína era carregada no sangue por lipoproteínas ricas em triglicerídeos, assim como em humanos, e passada do órgão para o cérebro.
Além disso, constataram que os ratos desenvolveram neurodegeneração e atrofia cerebral, que foi acompanhada por inflamação neurovascular e disfunção dos capilares cerebrais, processos observados na Alzheimer. As descobertas indicam que a beta-amiloide tem a capacidade de causar neurodegeneração e também sugere que a proteína é um potencial contribuinte para doenças.

As implicações abrem caminho para um avanço na compreensão da Alzheimer. Atualmente, a maioria dos estudos se concentra na superprodução da proteína no cérebro. Na maioria dos casos, esse excesso não é considerado central e em vez disso, os fatores de estilo de vida podem desempenhar um papel mais importante.
“Se essa associação for confirmada por outros estudos no futuro, passaremos a ter possibilidades terapêuticas novas. É uma grande esperança para o tratamento da Alzheimer”, disse Ben-Hur Ferraz Neto, cirurgião do aparelho digestivo.
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A descoberta é como uma luz no tratamento da Alzheimer, ainda mais que poucas doenças são cruéis como a de viver sob o esquecimento. Tanto que a notícia entusiasmou os pacientes, pois já estavam uas décadas sem grandes novidades. Outro exemplo foi o primeiro remédio capaz de retardar a enfermidade aprovado pela FDA, a agência reguladora americana.
A Alzheimer é a principal causa de demência em homens e mulheres com mais de 60 anos, de acordo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e deve atingir 139 milhões pessoas em 2050.
Fonte: O Globo
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